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coronavirusApós 7 meses, Serrana volta a ter aumento de casos de covid-19

Após 7 meses, Serrana volta a ter aumento de casos de covid-19

Primeira cidade do país a ter a população adulta vacinada em massa, Serrana registrou em outubro 563 novas infecções, mesmo patamar de fevereiro e março deste ano

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Serrana foi escolhida pelo Instituto Butantã para participar de projeto pioneiro no país – Reprodução/EPTV

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O número de casos de covid-19 voltou a crescer em Serrana, a primeira cidade do país a ter a população adulta vacinada em massa contra a covid-19, por meio do projeto S, do Instituto Butantã.  A campanha feita no primeiro quadrimestre deste ano imunizou 27.150 pessoas com a CoronaVAc e a cobertura vacinal foi de 97,9% – clique aqui e confira mais sobre o projeto.  

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, os casos da doença triplicaram na cidade a partir de outubro. Em setembro foram registrados 179 casos, contra 563 em outubro.  Já o número de internações e mortes por covid-19 não segue o mesmo ritmo. Foram quatro mortes em setembro e três em outubro, informa a Pasta.   

LEIA MAIS – Ribeirão: 78% da população completou o esquema de vacinação  

A Infectologista do Hospital Estadual de Serrana, Natasha Nicos Ferreira afirma que o número atual de casos é igual ao pico da onda no começo do ano. “Em fevereiro e março desse ano, a gente estava tendo em torno de 500 casos no mês – de 180 a 200 casos por semana e isso começou a acontecer de novo esse mês”, explica. 

Ainda segundo a médica, Londres e Israel fizeram campanhas de vacinação mais intensivas igual em Serrana e após 6 e 8 meses também registraram aumento de casos. “Uma hipótese é que todas as vacinas com o tempo vão perdendo um pouco a eficácia e isso tem sido estudado por vários grupos até para se definir se precisa de reforço, quanto precisa de reforço, se é todo mundo, se é uma parcela das pessoas”, comenta. 

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Outros fatores 

Outro dado que chama a atenção é que o número de casos nos idosos, subiu menos do que na população em geral, o que demonstra que a terceira dose, ou dose de reforço nas pessoas com 60 anos ou mais, tem impacto importante na redução principalmente dos sintomas graves da doença que acabam levando para as internações.  

Há também o aspecto comportamental que pode influenciar nos números gerais da pandemia. “Obviamente, a gente tem visto em todo lugar – quanto mais aumenta a vacinação, mais as pessoas estão saindo, vendo amigos, fazendo eventos  maiores e isso com certeza aumenta a exposição e o aumento do número de casos”, conclui a médica. (Com EPTV)

Projeto S avaliou eficácia da vacina CoronaVac na população – Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF)

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