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coronavirusCepas do novo coronavírus podem causar colapso nos hospitais

Cepas do novo coronavírus podem causar colapso nos hospitais

Especialista de Ribeirão Preto explica o que são as variantes do novo coronavírus, riscos e afirma: cepas são mais perigosas

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Imagem ilustrativa (Foto: Fernanda Sunega/PMC)

 

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Com o sinal de alerta ligado desde o último sábado (13), quando foi confirmado que duas variantes do novo coronavírus chegaram a Araraquara, especialistas de Ribeirão Preto afirmam que as cepas são mais transmissíveis e podem ser capazes de colapsar o sistema de Saúde da região. 

Sílvia Fonseca, diretora corporativa de infectologia da Hapvida, explicou ao ACidade ON, na tarde desta segunda-feira (15), que o termo trata-se de uma mutação entre o vírus – bastante comum na natureza – e geneticamente diferente da primeira versão detectada há mais de um ano. 

Ainda assim, os sintomas apresentados até o momento são os mesmos da covid-19 comum. Os riscos de lotação dos hospitais, porém, não.  

“Tudo ainda está sendo estudado, mas está claro que as cepas são capazes de contaminar mais pessoas e sobrecarregar o número de atendimentos. Aí, vão faltar leitos, profissionais, equipamentos, remédios e o tão falado colapso poderá acontecer”, previu a especialista.  

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Sobre a imunidade supostamente conquistada por pessoas que já foram infectadas, Silvia reforça que ainda não há pesquisas conclusivas. A única recomendação cabível é que as medidas de combate ao novo coronavírus sejam mantidas – isso vale para todas as variações.  

“Essa é uma doença nova e surpreendente. O que vai nos tirar dessa situação, de fato, é a ciência. Mas, até lá, só o uso de máscara e demais meios de combate à covid-19 serão capazes de diminuir os impactos e todo o sofrimento que ela pode causar”, completa.  

A infectologista ainda ressalta: “além da transmissibilidade, as cepas aumentam o grau de irresponsabilidade das pessoas”.  

Ribeirão Preto  

Mesmo com os riscos e alertas intensificados cada vez mais pelos profissionais da área, o Departamento de Vigilância em Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde confirmaram, também nesta segunda-feira (15), que “ainda não foram detectadas novas cepas em Ribeirão Preto”. 

A orientação de Silvia Fonseca, no entanto, é que a população mantenha não apenas o uso de máscaras, mas, também, o de álcool em gel. Sobretudo, que promovam o distanciamento social. 

“O meio de transmissão do vírus [tanto o mais antigo quanto o das cepas] é o mesmo. Então, se estivéssemos praticando o que falamos há mais de um ano, nada disso estaria acontecendo. Os números cada vez mais alto de contaminação são fruto da falta de crença das pessoas nas medidas de combate ao novo coronavírus. Enquanto todos não forem vacinados, só elas vão controlar a doença e evitar que tantas mortes ocorram”, finaliza.

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