Um levantamento obtido pelo ACidade ON junto à Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) aponta que, desde o início da pandemia, 999 detentos já testaram positivo para a covid-19 em oito presídios, sendo três de Ribeirão Preto e cinco na região.
Deste total, três não resistiram e morreram em decorrência da doença, conforme dados divulgados nesta terça-feira (29).
O número de óbitos é o mesmo de abril, quando as unidades prisionais registravam 964 casos do novo coronavírus.
Em junho, a alta em relação a quantidade de positivados é de 3,6%.
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Os óbitos ocorreram na Penitenciária II de Serra Azul (2) e no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pontal (1).
Neste momento, há apenas um caso ativo entre todas as prisões. O detento cumpre pena na Penitenciária I de Serra Azul, conforme a SAP.
Até o momento, a Penitenciária II de Serra Azul é a que acumula mais casos entre os detentos: 328.
Já as três unidades prisionais de Ribeirão Preto (Penitenciárias Feminina e Masculina e o CDP) somam 334 confirmações.
Por outro lado, o CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Jardinópolis segue sem registrar casos da covid, segundo a SAP.
CONFIRA OS CASOS DE COVID EM PRESOS:
– CDP Pontal: 39 casos / 38 curados / 1 morte
– CDP de Ribeirão Preto: 97 casos / todos curados
– Penitenciária de Ribeirão Preto: 235 casos / todos curados
– Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto: 2 casos / todas curadas
– CDP de Serra Azul: 176 casos / todos curados
– Penitenciária I de Serra Azul: 122 casos positivos / 121 curados / 1 em isolamento
– Penitenciária II de Serra Azul: 328 casos / 326 curados / 2 mortes
– CPP de Jardinópolis: não registrou casos de covid
Exames
A SAP afirmou que todas as unidades prisionais de Ribeirão e região foram submetidas a testagem em massa.
A Pasta também explicou que segue rigorosamente as recomendações do Centro de Contingência Estadual da Covid-19.
Atualmente, as visitas presenciais estão suspensas em todas as 178 unidades administradas pela secretaria.
“Medidas de higiene e distanciamento são obrigatórias, além de busca ativa para casos suspeitos. Funcionários recebem EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] como óculos de proteção ou protetor facial, máscaras, avental, luvas e gorro. Os presos também contam com máscaras, itens de higiene e são permanentemente orientados sobre ações preventivas”, garantiu a SAP, por meio de nota.
Nos casos suspeito, o paciente é isolado e a Vigilância Epidemiológica local deve ser acionada.
“Os servidores em contato com o paciente devem usar mecanismos de proteção padrão, como máscaras e luvas descartáveis. Se confirmado o diagnóstico, além de continuar seguindo os procedimentos indicados, o preso será mantido em isolamento na enfermaria durante todo o período de tratamento”, concluiu.