Há 103 dias, a região de Ribeirão Preto era rebaixada para a fase vermelha do Plano São Paulo. Nesse período, a região transitou pela fase emergencial e fase de transição, além de vários municípios terem passado por lockdowns.
No entanto, os principais indicadores da pandemia no Plano SP mostram que a região segue com a covid-19 fora de controle.
No rebaixamento da região à fase vermelha, a média de novos casos a cada 100 mil habitantes estava em 338,4. Na tarde desta sexta-feira, 11 de junho, o mesmo indicador mostra 488,2.
Já a média de novas mortes a cada 100 mil habitantes está quase quatro vezes mais alta: foi de 5,8 para 20,2.
Nesses mais de 100 dias, o número de leitos disponíveis a cada 100 mil cresceu mais que 50%, saltando de 19,6 para 31,0. No entanto, a ocupação de UTIs aumentou de 77,2% para 94,1%.
Se o Plano São Paulo não tivesse criado a fase emergencial e fase de transição, a região de Ribeirão Preto teria passado os últimos 100 dias na fase vermelha, com abertura apenas dos serviços essenciais.
Confira abaixo os indicadores da região de Ribeirão Preto, atualizados no início da tarde desta sexta. Entre parênteses, o indicador usado para rebaixar a região à fase vermelha há 103 dias.
– *Casos a cada 100 mil habitantes: 488,2 (338,4)
– *Internações a cada 100 mil habitantes: 87,3 (54,5)
– *Mortes a cada 100 mil habitantes: 20,2 (5,8)
– Ocupação de UTIs: 94,1% (77,2%)
– Leitos a cada 100 mil habitantes: 31,0 (19,6)
*nos últimos 14 dias
(Cidades que compõem a região de Ribeirão Preto no Plano SP: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho)
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