Três dos cinco principais indicadores do Plano São Paulo mostram uma piora do cenário da pandemia na região de Ribeirão Preto no comparativo entre segunda e terça, dias 10 e 11 de maio, respectivamente.
O indicador de novas mortes a cada 100 mil habitantes voltou a apresentar alta após vários dias em queda. O número chegou a ser superior a 20, caiu para 14,6 e nesta terça subiu para 15,9.
A ocupação de UTIs também segue em elevação, em 24 horas aumentou de 92,1% para 92,4%. O indicador chegou a estar abaixo de 90% no começo do mês (no dia 2 de maio estava em 89,7%)
A média de novas internações também está subindo. Nesta terça, está em 75,3%. Ontem estava em 74,7%.
O único indicador que apresentou melhora foi o de novos casos, que está em 416,2 hoje, contra 416,9 ontem.
Fase da quarentena
Esses indicadores determinam em que fase do Plano São Paulo a região vai ficar. Atualmente, todo o Estado está na fase de transição.
No entanto, na próxima atualização, em 21 de maio, o Estado pode desmembrar a quarentena por regiões. No caso de Ribeirão Preto, a região é composta por 26 cidades.
Abaixo você confere os indicadores da região de Ribeirão Preto, atualizados na tarde desta terça-feira na página do Plano SP.
– *Casos a cada 100 mil habitantes: 416,2 (queda)
– *Internações a cada 100 mil habitantes: 75,3 (alta)
– *Mortes a cada 100 mil habitantes: 15,9 (alta)
– Ocupação de UTIs: 92,4% (alta)
– Leitos a cada 100 mil habitantes: 28,5 (estável)
*últimos 14 dias
Região preocupa
Além de Ribeirão Preto, que tem a quarta maior ocupação de UTIs do Estado de São Paulo, outras três regiões próximas também aparecem entre as líderes deste quesito. Franca tem a segunda pior ocupação de UTIs, com 93,8%. Barretos é a terceira, com 93,2%. Araraquara, a quinta com 91,9%. Confira abaixo a ocupação de UTIs de todas as regiões de São Paulo:
Marília: 93,9%
Franca: 93,8%
Barretos: 93,2%
Ribeirão Preto: 92,4%
Araraquara: 91,9%
Bauru: 91,1%
Registro: 88,9%
Presidente Prudente: 88,8%
São João da Boa Vista: 87,4%
Sorocaba: 84,7%
Taubaté: 81,9%
Araçatuba: 80%
Rio Preto: 80%
Grande São Paulo: 76,5%
Piracicaba: 73,9%
Campinas: 72,5%
Baixada Santista: 63,8%