A Justiça de Ribeirão Preto realiza, na manhã desta segunda-feira (14), o júri popular de Ana Cláudia Gomes Batista, viúva acusada de planejar a morte do marido, o empresário Leandro Henrique Batista, para sacar R$ 725 mil do seguro de vida. A vítima, de 35 anos, foi morta a tiros em fevereiro de 2018.
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Ana Cláudia está presa no Centro de Ressocialização Feminino de São José do Rio Preto. Ela responde pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe. A viúva está presa desde que se apresentou à Polícia CIvil, há dois anos e oito meses.
O MP (Ministério Público) a acusa de ter oferecido R$ 80 mil ao responsável pelos disparos que mataram o empresário. O autor foi identificado como Éder da Silva Rezende, que está preso por suspeita de outro crime. Seu julgamento relacionado à morte de Batista ainda não tem data, uma vez que o processo foi desmembrado.
Júri
O julgamento de Ana Claudia Batista está marcado para começar às 10h desta segunda-feira. A expectativa é que se estenda por até dois dias. As sessões acontecerão de forma on-line e presencial, no Fórum de Justiça, zona Leste.
O júri estava previsto para ser realizado em março do ano passado. Contudo, devido à pandemia, a defesa de Ana Cláudia recorreu para que o julgamento fosse realizado presencialmente.
Ação
Leandro Batista foi assasinado em frente a uma casa que ele havia colocado para localização, no Jardim Monte Carlos, região Oeste. À época, Ana Cláudia chegou a declarar que o marido saiu pouco depois de uma pessoa ligar para ele, demonstrando interesse na compra do imóvel.
A vítima foi baleada na cabeça e no tórax. O empresário morreu ainda no local. Leandro morava em Dumont e tinha um salão de beleza em Ribeirão. Ele deixou cinco filhos.