A pouco mais de um mês para a Semana Santa, a venda do tradicional bacalhau e demais pescados começa a ganhar mais espaço no Mercadão Central de Ribeirão Preto, mas também tem aumentado a insegurança de alguns comerciantes.
A expectativa, inclusive, é que o preço motivado pela alta do dólar suba na mesma proporção que os estoques estão diminuindo.
O motivo, segundo Cleiton Ramos, dono de uma peixaria no complexo de compras, é a imprevisibilidade da quarentena a incerteza em torno das medidas de combate ao novo coronavírus e o possível fechamento das lojas ainda assombram quem trabalha neste setor.
“Com certeza será um ano mais conservador, porque estamos inseguros. A gente não sabe o que pode acontecer nesses 30 e poucos dias até a Sexta-Feira Santa. Então, estou trabalhando com o que vende na semana”, explica.
Os armazenamentos até então de 2 mil quilos nessa época baixaram para aproximadamente 500 quilos na maioria dos stands. E o corre-corre pode ser ainda maior.
Além do bacalhau do porto estar 30% mais caro, em comparação ao valor do ano passado, os clientes que deixarem para garantir esse alimento na última hora poderão correr o risco de ficar sem.