A Justiça decretou a prisão do casal suspeito de ter sumido com diversas sacas de café e causado um prejuízo milionário em produtores rurais de Altinópolis, cidade no interior de São Paulo. A informação foi confirmada pela Polícia Civil à EPTV, na tarde desta sexta-feira (17).
O caso é investigado pelo crime de apropriação indébita e o prejuízo total pode chegar a R$ 70 milhões, de acordo com a polícia. Até o momento foram registrados 30 boletins de ocorrência.
Os donos do armazém de café, Guilherme Osório de Oliveira e Marina Célia Lopes da Cruz Oliveira, não haviam sido encontrados e eram considerados foragidos até a publicação deste material. A defesa não foi localizada.
Prejuízo milionário
A produtora rural Patricia Morais Crivelenti, é uma das vítimas dos empresários. Ela já procurou a polícia para denunciar o ocorrido e agora aguarda para ver como será o futuro.
Para gente também foi um rombo imenso. Nós estamos tentando reestruturar, organizar. É muito difícil, porque como é montante um muito alto, até todo mundo se ajustar fica um pouco complicado
Outro produtor rural, que prefere não se identificar, também tinha café nos galpões e casal e diz ter perdido ao menos R$ 3,5 milhões. “Essa sensação é péssima, né? Porque é um dinheiro que você trabalhou muito para chegar nisso. Não é fácil chegar nisso. Você trabalha muito e, de repente, uma pessoa se sente no direito de levar embora todo o seu trabalho”.
Conforme o delegado, os produtos eram armazenados nos galpões do casal, que era responsável por guardar e negociar o café dos produtores. Eles atuavam na área há mais de dez anos e tinham credibilidade em Altinópolis, cidade que faz parte da Alta Mogiana, um dos principais polos cafeicultores do estado de São Paulo.
Estoque desapareceu
A polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (16), com a finalidade de localizar os produtos nos endereços do casal, contudo, foi apurado que quase não havia sacas de café nos armazéns.
Além de localizar o casal suspeito, a polícia quer entender para onde o café foi levado e como o transporte dos grãos aconteceu sem que ninguém percebesse. Uma das possibilidades é de que as sacas tenham sido vendidas no mercado internacional.
“Os armazéns e entrepostos que eram mantidos pela cafeeira estavam praticamente vazios, apenas um deles tinha três bags de café e mais algumas umas sacas, que deve ter em torno de 50 sacas de café de 60 quilos, alguns implementos e maquinarias agrícolas, que não foram objeto de apreensão naquele momento”, explicou o delegado Sebastião Vicente Picinato.
*Com informações da EPTV
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