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CotidianoCaso Joaquim: Justiça está com dificuldade de encontrar duas testemunhas

Caso Joaquim: Justiça está com dificuldade de encontrar duas testemunhas

O julgamento do caso pode ser remarcado caso as duas testemunhas não sejam localizadas; Decisão depende do Ministério Público (MP)

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A Justiça está com dificuldade de encontrar duas testemunhas importantes no julgamento do caso do menino Joaquim, marcado para acontecer entre os dias 16 e 27 de outubro, em Ribeirão Preto, quase dez anos depois do crime.

Entre as testemunhas não encontradas até o momento estão um ex-bombeiro militar e uma educadora. Ambos prestaram depoimento ao longo do processo, mas desde que o júri foi marcado, nenhum dos dois atendem as notificações da Justiça.

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Em entrevista a EPTV/ TV Globo, o advogado Leonardo Afonso Pontes disse que antes de qualquer julgamento, um setor chamado “Central de Mandados” tem a função de localizar todas as testemunhas do caso.

“Algumas testemunhas, muitas vezes não são encontradas por fatores diversos: mudanças de endereço, seja em razão do trabalho, seja em razão de família, e acabam não sendo localizadas. Então a parte tem que diligenciar para buscar um novo paradeiro, a fim de que essas pessoas sejam encontradas”, explica o advogado.

Guilherme Longo, padrasto do menino e Natalia Ponte, mãe da vítima, respondem por homicídio triplamente qualificado, pela morte de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. O corpo do menino foi encontrado em um trecho do rio Pardo, em Barretos, cinco dias depois de desaparecer da residência onde morava em Ribeirão Preto, em 2013.

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O julgamento pode ser remarcado?

De acordo com o advogado, o julgamento pode ser remarcado caso as duas testemunhas não sejam localizadas. Ele também explica que a decisão depende do Ministério Público (MP).

“Se a parte que arrolou a testemunha insistir no depoimento dela por se tratar, por exemplo, de uma testemunha muito importante ou de uma testemunha fundamental, a não localização apesar de diversas tentativas empreendidas, poderia até levar à necessidade de readequar a pauta para uma nova data”.

Leonardo Afonso Pontes diz também que, em caso de falecimento da testemunha, poderá ser solicitada a substituição da mesma.

“Nós temos aqui uma ação que está tramitando há 10 anos. Nesse espaço de tempo pode ser que uma pessoa, que prestou depoimento no início e que poderia prestar depoimento novamente, tenha falecido, e a parte que arrolou a testemunha falecida tem direito a substituí-la.”

E o que diz a Justiça?

O promotor de justiça de caso, Marcos Túlio Nicolino, está de férias. Procurado, ele não respondeu se vai pedir o adiamento do júri devido à dificuldade de encontrar as duas testemunhas.

Durante as investigações, as defesas sempre sustentaram que Guilherme Longo e Natalia Ponte, não tiveram participação na morte da criança.

(Com informações da EPTV/ TV Globo)

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Vítor Neves
Vítor Neves
Graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, atuou como assessor de imprensa, coordenador de podcast e produtor de conteúdo. Foi estagiário da EPTV, afiliada da TV Globo, e auxiliou em grandes coberturas, como pandemia de Covid-19 e eleições.
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