Começa às 10h desta sexta-feira (23) a exumação do corpo de Nathália Garnica, irmã do médico Luiz Antônio Garnica, suspeito de envolvimento na morte da mulher, a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues.
A professora foi encontrada morta no dia 22 de março e a Polícia Civil suspeita que ela foi envenenada com chumbinho pela sogra, Elizabete Arrabaça, e pelo marido. Os investigadores apuram se Nathália, morta um mês antes de Larissa, também possa ter sido envenenada.
A exumação
Tanto Nathália, quanto Larissa, estão enterradas no cemitério de Pontal, cidade a 40 quilômetros de Ribeirão Preto. Os portões do cemitério foram fechados às 17h de ontem e até o término da exumação, os visitantes não podem entrar.
As ruas do entorno também vão ficar interditadas. O objetivo é evitar qualquer chance de interferência. A estimativa é que a análise do material coletado demore 30 dias para ser concluído.
O médico legista Diógenes Tadeu de Freitas, diretor do IML (Instituto Médico Legal), explica que os especialistas vão coletar amostras do estômago, intestino e do fígado, onde as substâncias são metabolizadas. “Então, pode ter alguma coisa lá ainda, caso o tenha”, disse em entrevista à EPTV.
O médico legista explica que vão olhar as condições do corpo, em razão do tempo decorrido entre a morte e o exame.
“Principalmente, sangue e urina. Mas, não esperamos mais que tenha no corpo pelo tempo decorrido. Então, vamos procurar no estômago o conteúdo que tem ali, até a presença da substância que é suspeita e a gente tenta coletar o que tiver no estômago para mandar para análise”, disse.
Ele explica que há uma degradação natural da substância no período entre 90 e 120 dias. “O fato de não encontrar nada, não significará que não teve a substância”, completa (com informações EPTV).
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