Durante audiência de instrução, realizada nesta terça-feira (14), o médico Luiz Antônio Garnica manteve a acusação contra a mãe, Elizabete Arrabaça, pela morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, em março deste ano em Ribeirão Preto.
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O médico negou qualquer participação no crime e afirmou que a mãe teria agido contra Larissa e também contra a irmã dele, que morreu um mês antes.
De acordo com o Promotor de Justiça Marcos Túlio Nicolino, o médico indicou que o suposto motivo da idosa para matar a nora seria financeiro, mencionando um suposto furto de R$ 100 mil para reforçar que ela agia por ganância.
Ele diz que foi a mãe, mãe fez isso com a Larissa, fez também com a irmã e dá a entender que foi uma conotação financeira, porque, com a morte da irmã, principalmente a Elizabete seria herdeira. Inclusive, Luiz acusa a mãe de ter furtado R$ 100 mil que ele tinha em espécie dentro do apartamento dele que segundo ele era produto de consultas médicas por ele realizadas
Marcos Túlio Nicolino
Os dois réus acusados da morte da professora foram ouvidos no último dia da audiência de instrução do caso. Com o término das oitivas, começa o prazo para que as defesas e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentem suas manifestações. Em seguida, o juiz responsável poderá decidir os próximos passos das investigações.

O que disse Elizabete Arrabaça
Elizabete Arrabaça negou ter participado do crime e disse que uma carta que escreveu na prisão, na qual dizia ter dado um remédio à vítima, foi um erro e que não foi intencional.
“Ela nega o crime, né? Como ela já vinha negando. Inclusive diz que a carta que ela escreveu foi no momento de extrema debilidade, que ela não confirma os termos daquela carta. Enfim, durante todo o interrogatório, ela negou”, disse o promotor Marcos Túlio Nicolino.
À EPTV, o advogado de Elizabete afirmou que as alegações do filho seriam uma tentativa de imputar a culpa à mãe e reforçar a defesa do réu. A defesa de Luiz Antônio continua negando qualquer envolvimento no crime.
Muitos desencontros na fala dele. Então a única alternativa dele é querer imputar essa morte à mãe, pra tentar a liberdade dele. (…) É muito fácil querer imputar fatos negativos à mãe para por na conta dela essa morte da Larissa, sendo que ela não tinha interesse nenhum na morte da Larissa, muito pelo contrário: a única pessoa que poderia ter algum interesse, porque ele tinha uma amante, até então ninguém sabia, pelo menos não era público, era ele
Bruno Corrêa
*Com informações de Murilo Badessa/EPTV

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