O corpo do humorista Jô Soares será cremado em Mauá, cidade próxima a São Paulo. Não haverá cerimônia de sepultamento, decidiu uma das ex-mulheres dele, Flávia Pedras Soares, que conduzirá o processo. Jô morreu aos 84 anos na madrugada desta sexta-feira, 5, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 28 de julho no hospital Sírio-Libanês. A causa da morte não foi informada.
O velório do corpo aconteceu na tarde do mesmo dia na Funeral Home, local especializado localizado no bairro da Bela Vista, e foi fechado para familiares e amigos próximos – estiveram presentes os atores Juca de Oliveira e Dan Stulbach, os apresentadores Serginho Groisman e Thiago Leifert, a atriz Mika Lins, a cantora Zélia Duncan, e os jornalistas Natuza Nery e Matinas Suzuki Jr., que trabalhou diretamente na pesquisa e na escrita dos dois volumes autobiográficos de Jô Soares.
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Segundo pessoas presentes, foi um cerimônia serena, com lembranças sendo contadas e o conforto de saber que Jô ainda trabalhava – ele pretendia estrear a peça À Meia Luz, que teria sua direção, em setembro, no Teatro Procópio Ferreira.
Ao longo de mais de seis décadas de trabalho no cinema, na televisão e na literatura, Jô Soares trabalhou incessantemente. Como entrevistador, por exemplo, realizou exatas 14.138 entrevistas ao longo de 28 anos de exibição, tanto no SBT (Jô Soares Onze e Meia) e na Globo (Programa do Jô).
Muitas logo se tornaram históricas, como o encontro de Hebe Camargo, Lolita Rodrigues e Nair Bello. Ou ainda de figuras idolatradas, como o piloto Ayrton Senna.
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