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Ribeirão PretoCotidianoDiretores de fábrica são indiciados por homicídio e lesão corporal após explosão

Diretores de fábrica são indiciados por homicídio e lesão corporal após explosão

A explosão ocorreu no dia 11 de outubro de 2024, no bairro Vila Industrial, em Sertãozinho; 30 pessoas foram socorridas e três morreram

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Dois diretores de uma fábrica de produtos químicos localizada em Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto, foram indiciados por homicídio culposo, lesão corporal e crime ambiental. A investigação da Polícia Civil concluiu que os dois gestores da empresa agiram de forma negligente e omissiva.

A explosão ocorreu no dia 11 de outubro de 2024, no bairro Vila Industrial. Três funcionários morreram e outras dez pessoas ficaram feridas. Entre as vítimas atendidas na UPA, 11 apresentaram queimaduras. Segundo a Prefeitura, ao menos 30 pessoas receberam atendimento médico. Uma mulher e quatro crianças, com idades entre 2 e 10 anos, também ficaram feridas.

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De acordo com o delegado Eric Natalino Germano, responsável pelo caso, a fábrica operava sem licenças ambientais ou de funcionamento. O local, segundo a investigação, era utilizado para transbordo de produtos químicos de forma irregular.

Em nota, a assessoria da Innove Química informou que têm adotado postura proativa na reparação de danos, inclusive com antecipação voluntária de pagamentos de indenização às vítimas e seus familiares e que a empresa tem agido de forma responsável.

Leia na íntegra:

A empresa vem a público esclarecer que não estão presentes os requisitos legais para a decretação de prisão preventiva ou temporária, uma vez que os investigados colaboram com as investigações e têm adotado postura proativa na reparação de danos, inclusive com antecipação voluntária de pagamentos de indenização às vítimas e seus familiares.

Todas as medidas legais e operacionais vêm sendo conduzidas com transparência, ética e pleno respeito às autoridades, à comunidade, às vítimas e ao meio ambiente.

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Desde o lamentável acidente ocorrido, a empresa tem agido de forma responsável, adotando uma postura colaborativa com os órgãos competentes e priorizando ações imediatas de reparação e mitigação de danos. Entre essas ações, destacam-se:

• Pagamento de indenização às famílias de duas das três vítimas fatais, com negociações avançadas em relação à terceira família;
• Indenização aos prestadores de serviço que sofreram lesões graves, garantindo suporte financeiro e humano desde o ocorrido;
• Reforma e melhoria de seis imóveis de moradores da região afetada, com pagamento de indenizações por danos morais;
• Aprovação das plantas dos projetos para reconstrução de quatro imóveis, cujas obras iniciam em breve;
• Contratação de empresa especializada na mitigação dos danos ambientais, com atuação técnica e contínua desde os primeiros dias após o acidente;
• Destinação correta e licenciada de resíduos sólidos e líquidos, cumprindo rigorosamente os protocolos ambientais vigentes.

A empresa se solidariza com todos os afetados e reafirma o seu compromisso contínuo com a responsabilidade social, a legalidade e a transparência na apuração dos fatos.


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Mariana Queiroz
Mariana Queiroz
Graduada em jornalismo pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau, pernambucana e atualmente morando em Ribeirão Preto. Atuou como repórter, radialista e assessora de comunicação.

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