A Polícia Civil de Ipuã, na região de Ribeirão Preto, investiga o empresário Roberto Bardão, de 40 anos, por injúria racial e brigas com vizinhos registradas na última semana. Ele também responde por crimes cometidos durante uma perseguição policial em que invadiu uma praça dirigindo um Porsche.
Na quinta-feira (16), Bardão tentou escapar de uma abordagem da Polícia Militar e entrou com o carro em alta velocidade na Praça Matriz. O veículo atingiu parte do canteiro e quase colidiu com uma viatura. Ele foi detido e levado para a cadeia de São Joaquim da Barra.
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Na audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (17), a Justiça concedeu liberdade provisória, mas determinou que o empresário seja internado para tratamento psiquiátrico ou psicológico. Bardão também deverá pagar fiança equivalente a cinco salários mínimos, comparecer a todos os atos processuais e informar qualquer mudança de endereço às autoridades.
Cinco crimes sob investigação
De acordo com o delegado João Baptistussi, o empresário será responsabilizado por cinco crimes relacionados aos últimos episódios:
- embriaguez ao volante
- dano ao patrimônio público
- desobediência
- direção perigosa
- injúria racial
O delegado informou que dois inquéritos já estão em andamento e devem ser concluídos em breve.
Ele vinha apresentando comportamento alterado, com uso de drogas e medicamentos, e acabou se envolvendo em uma sequência de conflitos. A prisão foi consequência dessa escalada de atitudes
afirmou Baptistuss
Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã de sexta-feira, policiais encontraram uma arma de pressão, munições e uma porção de maconha na residência do empresário.
Publicação ofensiva e pichações
Nos últimos dias, Bardão também teria pichado o muro de sua casa com as palavras “Promotor” e “Juiz”. A Polícia Civil trata o caso como provocação às autoridades locais.
O episódio de injúria racial ocorreu após um desentendimento com vizinhos. A Polícia Militar registrou ocorrência, e, em seguida, Bardão publicou um comentário ofensivo em rede social, chamando um dos policiais envolvidos de “macaquinho”.
A defesa do empresário foi procurada pela EPTV, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
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