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CotidianoEmpresário preso é irmão de ex-vereador condenado na Sevandija

Empresário preso é irmão de ex-vereador condenado na Sevandija

José Ailton Gomes é irmão e sócio do ex-vereador Genivaldo Gomes na empresa Rib Silk, que tem sede em Ribeirão Preto

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José Ailton Gomes foi preso nesta terça-feira (Foto: Weber Sian / ACidade ON)

O empresário José Ailton Gomes, preso nesta terça-feira (2) pelo Gaeco em desdobramento da Operação Dólos, é irmão do ex-vereador de Ribeirão Preto Genivaldo Gomes.

Genivaldo foi afastado da Câmara em 2016 pela Operação Sevandija e acabou condenado a 10 anos e 18 dias de reclusão de reclusão em regime fechado por integrar organização criminosa, receber propina e vantagem indevida pela indicação de seis apadrinhados políticos. Ele aguarda recurso em liberdade.

Genivaldo e José Ailton ainda são sócios na empresa Rib Silk Indústria, Comércio e Representações de Artigos Esportivos, de Ribeirão Preto. A empresa fabrica uniformes e a investigação da Dólos envolve fraudes na compra de uniformes escolares por parte de várias prefeituras paulistas.

Ainda no âmbito da Operação Sevandija, a Rib Silk teve seus bens bloqueados em julho de 2017 devido à participação de Genivaldo na sociedade. Essas informações são públicas e constam no site da Jucesp.

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Em 2019, foi criada outra empresa, com o mesmo nome (Rib Silk), mas com outro CNPJ. Essa empresa pertence a Wanda Lara Gomes, esposa de José Ailton. Essa nova empresa se chama R S Rib Silk Eireli. As informações também constam no site da Jucesp.

Maria Claudia Seixa, advogada que defende José Ailton, disse que só irá se manifestar após ter acesso aos detalhes do caso. Genivaldo e Wanda não foram alvos da operação desta terça. Genivaldo nega as acusações da Operação Sevandija.
 

Ex-vereador Genivaldo Gomes (Foto: Arquivo A Cidade)

A fraude

A Operação Dólos foi deflagrada na manhã desta terça-feira (2) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária e 90 de busca e apreensão. Destes, 24 são destinados a pessoas jurídicas, 12 em prefeituras e o restante a pessoas físicas. As equipes atuaram em 25 municípios do Estado, inclusive em Orlândia, Batatais, Altinópolis, Guará e Miguelópolis.

Segundo o Gaeco, as fraudes teriam começado em 2014 e movimentaram mais de R$ 40 milhões. Todos os presos foram levados para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Franca, sede da operação.

O ACidade ON acompanha o caso. 
 
 
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