A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão no ON Bar, na manhã desta quinta-feira (12), depois de uma confusão ocorrida no estabelecimento, no último domingo (8), que terminou com o espancamento de um jovem.
Também participaram da força-tarefa integrantes do Ministério Público (MP), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Fiscalização Geral e demais órgãos da Prefeitura de Ribeirão.
“Houve uma briga entre clientes e, segundo uma das vítimas, teria culminado por agressões por parte da segurança, oportunidade em que teriam lhe subtraído uma corrente de ouro e um celular”, disse o delegado Haroldo Chaud, titular do 4º Distrito Policial e responsável pela investigação.
Durante as buscas no estabelecimento, porém, a polícia foi informada que o aparelho não teria sido roubado, pois havia sido encontrado em um gramado do bar.
LEIA MAIS NOTÍCIAS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO
O celular, contudo, ainda seria entregue na delegacia para averiguação.
Sobre a correntinha de ouro, o delegado disse que o gerente alegou que o jovem aparece com o acessório nas imagens de câmera de segurança, fato que ainda deverá ser esclarecido.
A Polícia Civil apurou que o dono do bar estaria presente durante a confusão ocorrida no último domingo, conforme o delegado afirmou.
“Ele foi advertido das várias confusões e encrencas que acabam até se desdobrando em crimes para que tome prevenções maiores, inclusive quanto à segurança, porque alguns dos boletins de ocorrência atribuem violência contra mulheres à segurança. Ha relatos de bastante confusão para um bar que abre de quinta a domingo, então vamos monitorar a partir de agora”, declarou Chaud.
O delegado afirmou que o chefe da segurança do estabelecimento deve prestar esclarecimentos e fornecer os dados com fotos da equipe terceirizada que atua no bar para um eventual reconhecimento por parte da vítima.
A polícia também apura o motivo da briga, que a vítima alega ter começado depois de um esbarrão com outra pessoa.
“Parece que a briga teve início por desentendimentos anteriores entre a vítima e um outro sujeito, mas ainda precisamos levantar os pormenores”, disse.
Chaud também afirmou que o bar chegou a ser lacrado durante a pandemia da covid-19. No entanto, um advogado responsável pelo estabelecimento iria apresentar o alvará para funcionamento na delegacia.
A empresa também foi condenada pela Justiça a pagar multa de R$ 50 mil por promover aglomeração
“Pesa contra a casa outros inquéritos pelo 4º DP, inclusive de descumprimento de medidas sanitárias, onde nós trouxemos a Fiscalização Geral, a Vigilância Sanitária, a CPFL e o Daerp para verificar se está regular. Isso tudo continuará em apuração nesse inquérito paralelo ao caso do roubo”, concluiu.
Outro lado
O ACidade ON entrou em contado com um representante do ON Bar, que enviou mensagem de celular em que diz que todas as informações serão prestadas à Polícia Civil e que o estabelecimento não iria emitir nota à imprensa neste momento.