Um mês após o assassinato da técnica de enfermagem Jaqueline de Fátima Antoniassi, de 38 anos, a Polícia Civil ainda procura o homem acusado de ter cometido o crime. Jaqueline foi morta a facadas na madrugada do domingo, 16 de outubro, na casa dela, no Centro de Ribeirão Preto.
De acordo com o boletim de ocorrência, o principal suspeito do crime é Gabriel Francisco Barbosa, de 47 anos, namorado da vítima. O crime teria sido motivado por ciúme. A vítima levou uma facada no pescoço e não resistiu. Barbosa [veja foto abaixo] fugiu após o crime e ainda não foi encontrado.
O irmão da vítima José Mário Antoniassi cobra por Justiça.“Estamos muitos angustiados, não tivemos resposta nenhuma, Minha mãe meu pai só choram, não tem paz mais. É muito triste. Ela era a companheira deles. Ela que levava minha mãe ao médico, para a praia, para vários lugares. Eles são de idade, estão sofrendo muito”, disse.
Segundo ele, o casal estava junto há aproximadamente um ano e a irmã já tinha registrado um boletim de ocorrência contra Gabriel após ser agredida. Ela também estaria recebendo ameaças dele. “Ele vinha ameaçando ela porque não queria o término. Minha irmã era uma pessoa muito amada, querida por todos. A gente quer Justiça”, desabafa.
Jaqueline trabalhava na Santa Casa de São Simão e deixou dois filhos, um menino de 20 anos e uma menina, de 15 anos, ambos frutos de um outro relacionamento. Ela tinha uma casa em Ribeirão, mas segundo o irmão, residia com os pais em São Simão.O corpo da vítima foi sepultado no cemitério em Bento Quirino, distrito de São Simão.
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O caso
Uma testemunha, irmã de Gabriel, estava com o casal no início da madrugada do domingo, 16 de outubro e mencionou que a vítima e o suspeito tiveram uma discussão. O depoimento prestado à Polícia Civil consta no boletim de ocorrência.
A irmã do acusado disse que ouviu um grito e viu o momento em que o Gabriel saiu da casa correndo e a testemunha caída na cozinha, com o corpo ensanguentado. Jaqueline foi atingida por golpes de faca na região do pescoço, diz o boletim.
Ela chegou a ser socorrida ao Hospital das Clínicas Unidadede Emergência (HC-UE), mas não resistiu. O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) Permanente como feminicídio e é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Ribeirão Preto.
Outro lado
O acidadeon entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) para saber como está a investigação deste caso, mas até o fechamento da reportagem não tivemos retorno. Caso haja posicionamento, o texto será atualizado.