O sonho de uma garota de 7 anos se tornou pesadelo quando mãe e filha descobriram que foram vítimas de golpe, de uma agência de viagens de Ribeirão Preto. As duas são de Cravinhos, cidade da região, e toda a negociação foi realizada pelo celular.
A agência em questão, segundo a família, se chamaria Belo Destino e teria sede em Ribeirão Preto. A viagem aconteceria no dia 13 de julho, mas o ônibus responsável pelo transporte da família, que tinha como destino o parque de diversão Beto Carrero World, em Santa Catarina, nunca chegou ao local de embarque.
Helena Fernandes Hitta, em entrevista para a EPTV, disse que sonhava em conhecer o destino, desde os seus 4 anos. A mãe da garota, Valquíria Fernandes Hitta, que trabalha como serviços gerais, conta que a filha juntava todo o dinheiro que podia para conseguir pagar pelo passeio. O prejuízo foi de cerca de R$ 1,3 mil.
“Ela tinha um cofre. A gente ia juntando moeda, tudo que ela ganhava de boas festas estava nesse cofre. E ai a gente ia juntando”, explica Valquíria,
O combinado realizado com a agência de viagens que não existe, era para o transporte sair em direção ao destino, no dia 13 de julho, na Praça da Bicicleta, em Cravinhos, às 20h30. O pacote de viagens adquirido pela família incluía café da manhã, dois jantares e a pousada em que as duas se hospedariam em Balneário Camboriú.
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Após algumas horas de espera e diversas tentativas de contato com a agência, Valquíria percebeu que tinha sido bloqueada no WhatsApp. Ao perceber a situação e realizar uma pesquisa pelo nome do estabelecimento na internet, a vítima entendeu que tinha caído em um golpe.
Agora, Helena e sua mãe estão novamente guardando dinheiro para realizar a viagem dos sonhos da família. Dessa vez a viagem será avião, em novembro, mês que a pequena completa 8 anos.
Registro do ocorrido
Foi registrado um boletim de ocorrência contra a agência. À EPTV, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil de Ribeirão Preto já registrou dez ocorrências contra a mesma agência de viagens entre os meses de fevereiro e abril deste ano.
Segundo a SSP, os casos são investigados como estelionato na Central de Polícia Judiciária Integrada (com informações da EPTV).
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