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CotidianoFumar perto de cães e gatos pode torná-los fumantes passivos

Fumar perto de cães e gatos pode torná-los fumantes passivos

Veterinária alerta para possíveis sintomas e hábitos dos tutores que devem ser mudados; veja quais raças são mais sensíveis a inalação de fumaça

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Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação/Pixabay)

  

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Asma, bronquite, rinite, conjuntivite e dermatite. Essas são algumas das doenças que um tutor fumante pode causar no próprio animal de estimação, caso haja contato frequente entre eles durante o ato. Em situações mais graves, até canceres de pulmão e nas narinas.  

O alerta, emitido nesta quarta-feira (29) pela Cobasi, vale tanto para cães, quanto gatos. E a nota destaca: a longo prazo, os pets podem tornar-se fumantes passivos através da inalação involuntária.  

De acordo com a veterinária Roberta Silveira Fernandes, da clínica Especial Vet, o diagnóstico tem sido cada vez mais frequente em Ribeirão Preto. Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas.  

“As pessoas não têm consciência e poucas admitem que fazem isso. Principalmente entre moradores de apartamento […]. Se o bicho começar a apresentar coceira excessiva, é um sinal de que a fumaça está impregnada em seu pelo. Vermelhidão nos olhos ou manchas na pele também devem ser acompanhadas por um especialista”, indica.  

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Os cachorros mais sensíveis a este tipo de contaminação são aqueles cujas raças já são propensas a terem crises respiratórias, como Shih-zu, Bulldog e Lhasa-apso.  

Os de focinho longo podem desenvolver quadros graves através da inalação constante. Pastor Alemão e Basset são alguns exemplos.  

Já os gatos, ainda de acordo com a especialista, são ainda mais afetados pelo mau-hábito do tutor. “Sabendo que eles se lambem o tempo todo, e que os pelos acumulam a nicotina expelida no mesmo ambiente, é muito provável que essa substância entre no organismo deles e causa infecções severas”, completa Roberta.  

Tratamento  

O tratamento, nestes casos, deve ser avaliado separadamente, por meio de exames de sangue e raio-x, antes da doença tornar-se crônica. Na maioria das vezes, os remédios sugeridos são antibióticos para inibir o crescimento ou destruir as bactérias, e antialérgicos.  

“O ideal é que os responsáveis tomem consciência e, se tiverem que fumar, que seja em lugares abertos, sempre longo dos animais de estimação”, finaliza a veterinária.

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