Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a adesão no primeiro dia da greve dos professores foi de apenas 15%. A paralisação começou na última segunda-feira (8), no retorno das aulas presenciais na rede estadual. Em todo o estado, apenas sete escolas não retomaram as atividades por conta de casos confirmados de covid-19.
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De acordo com o sindicato, a adesão a greve foi abaixo do esperado por causa do início da organização da paralisação, aprovada na sexta-feira (5) pelo sindicato. A categoria defende o retorno às salas de aulas apenas quando houver a vacinação em massa da população contra o novo coronavírus.
Na última sexta-feira, a secretaria da Educação informou que os professores que aderissem ao movimento poderiam ter descontado os dias de não comparecimento às salas de aula. Segundo o secretário Rossieli Soares, as escolas devem seguir regras sanitárias para o funcionamento.
“É muito importante para toda comunidade escolar […] que a gente inicie o ano letivo presencialmente, de forma segura, respeitando todos os protocolos sanitários. Nenhum tipo de tecnologia substitui a presença do professor em sala de aula, e sabemos que os prejuízos causados aos alunos que se mantém fora da escola por muito tempo são enormes”, disse.
Em Ribeirão
A reportagem do ACidade ON questionou a secretaria estadual da Educação, na noite de segunda-feira, sobre o balanço do retorno às escolas em Ribeirão Preto. No entanto, não houve retorno até a publicação da matéria.
A secretaria também não informou se alguma das escolas que continuaram fechadas estão localizadas no município. Segundo censo da Educação, Ribeirão Preto conta com 50 mil estudantes matriculados na rede estadual de ensino.
Como a cidade está na fase laranja do Plano São Paulo, as escolas podem ser reabertas com limite de 35% de capacidade e a presença dos alunos não é obrigatória.
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