Um homem foi preso na última terça-feira (12), na Rodovia Atílio Balbo, próximo a Sertãozinho, cidade na região de Ribeirão Preto, transportando um quilo da droga K-9.
O consumo da substância vem crescendo no Brasil e ficou conhecida por “transformar os usuários em zumbis”.
De acordo com o sargento da Polícia Rodoviária Ricardo Alexandre Malavolta, a droga foi localizada durante uma abordagem de rotina, próximo ao pedágio da cidade. Ainda segundo o sargento, essa seria a primeira apreensão do entorpecente na região.
“A respeito do nervosismo do motorista e da passageira, na revista veicular, foi localizado quatro pacotes da K9. Essa droga estava em baixo do banco do motorista. Foi localizado [a droga] e dado voz de prisão ao condutor”, disse Malavolta, em entrevista a EPTV.
O condutor do veículo chegou a confessar para a polícia, que receberia R$ 1 mil para pegar a droga e levar para Jaboticabal, na região de Ribeirão Preto.
Também foram encontrados R$ 123 em dinheiro, R$ 240 em cheques e dois celulares. As duas pessoas envolvidas foram levadas para a CPJ (Central de Polícia Judiciária). O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a cadeia de Pradópolis.
O que a droga causa no organismo?
A chegada da droga na região chamou a atenção das autoridades de saúde. A K-9 é uma substância sintética que possui efeitos parecidos com o da maconha, contudo, em uma proporção muito mais potente, capaz de levar o usuário a morte.
“Ela é uma droga nova. Ela é sintetizada em laboratório, então ela tem uma estrutura química bem definida. Ela não é uma mistura de compostos, como por exemplo, a maconha, que é uma planta e possui diversos compostos juntos”, explicou Daniel Junqueira Dorta, professor de Química da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.
Ainda de acordo com Daniel, o entorpecente tem efeito muito potente e rápido no organismo de quem utiliza.
“Ela causa uma dependência muito severa e muito rápida no organismo e pode ter diversos efeitos muito graves, desde uma paranoia, uma ansiedade, alucinações. Até efeitos mais graves, como uma falência renal e em últimos casos, a morte”. (com informações da EPTV)
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