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CotidianoInfluencer saiu de casa em Ribeirão horas antes da chegada da Polícia

Influencer saiu de casa em Ribeirão horas antes da chegada da Polícia

Influencer Ana Pink, conhecida em Ribeirão Preto, é acusada de participar em um esquema de lavagem de dinheiro
 

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Em abril, a influencer Ana Pink negou os crimes apontados pelo Ministério Público de São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)
Em abril, a influencer Ana Pink negou os crimes apontados pelo Ministério Público de São Paulo (Foto: Reprodução/EPTV)

 

De acordo com os promotores do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), a empresária e influencer digital Ana Paula Ferreira, a Ana Pink, saiu de casa, em um condomínio na zona Sul de Ribeirão Preto, horas antes da Polícia Militar chegar ao local para cumprir o mandado de prisão.

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O documento foi expedido pela Justiça de Ribeirão Preto na tarde de quarta-feira (24), por volta das 14h. Já, segundo a promotoria, a influencer saiu de casa às 19h36, em um veículo Land Rover Defender, conforme relatório do condomínio que Ana Pink mora com a família, sem registro de retorno.
 

A Polícia Militar chegou na casa da influencer às 7h21 desta quinta-feira (25) e permaneceu no local até as 9h53. Os agentes foram atendidos por um filho de Ana Pink, que informou que a mãe “saiu de casa e não sabe o paradeiro”. Na ocasião, o advogado da influencer também compareceu ao local e foi informado pelos agentes sobre o mandado de prisão.
 

O MP-SP ainda solicitou para Justiça que fosse concedido o sequestro para restrição de locomoção do carro utilizado por Ana Pink “por se tratar de proveito dos crimes praticados, agora em local desconhecido e sob risco de perecimento”.
 

Pedido de prisão
 

Ana Pink e o marido, o advogado Maick Gomes, foram presos na casa deles em um condomínio de luxo, na zona Sul de Ribeirão Preto, em março deste ano. Eles são acusados de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que envolveria fraudes em empréstimos consignados.

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Uma semana após a prisão, a influencer foi colocada em prisão domiciliar pela Justiça, que considerou que ela era mãe de três crianças menores de 12 anos, que dependem economicamente da genitora. Contudo, no recurso enviado à Justiça, o MP-SP afirma que “a gravidade dos fatos praticados torna insuficiente a aplicação de medidas cautelares” diferentes da prisão. 
 

“[…] a restrição parcial de locomoção da recorrida, não a impedirá de dar continuidade às práticas delitivas, pois tais atividades podem ser executadas por meio remoto e ou instrução de terceiros”.

A relatora do processo no TJ-SP é a desembargadora Fátima Gomes, que considerou que “[…] a conduta imputada à recorrida ostenta, concretamente, contorno de gravidade diferenciada, de modo que a prisão preventiva é indispensável à tutela da ordem pública”.

A desembargadora ainda afirma que Ana Pink é uma das “grandes ‘arquitetas’” da organização, contando com conhecimento pleno de toda a atividade exercida.

Outro lado
 

À reportagem da EPTV, o advogado de Ana Pink, Vinicius Rodrigues Alves, afirmou que recorreu da decisão do TJ-SP e que o pedido de prisão foi revogado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília – a medida ainda não foi publicada pelo tribunal – até que o caso seja julgado.

Em entrevista concedida em abril, a influencer negou envolvimento nos crimes apontado pelo MP-SP.
 

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