O cantor, compositor e pianista João Donato morreu na madrugada desta segunda-feira (17), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista. Sua última passagem por Ribeirão Preto foi em 2016, durante show na 5ª edição do festival Jazz & Blues promovido pelo Sesc Ribeirão.
No dia 30 de junho, em seus perfis nas redes sociais, o músico postou que havia ficado internado por 26 dias, mas que, naquele momento estava bem, ao lado do filho, em casa. A causa da morte não foi informada.
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Quem foi João Donato
Considerado um dos principais nomes da bossa nova, foi parceiro de João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e outros. Ao longo da carreira, de mais de 70 anos, expandiu os limites da MPB ao fundir jazz, samba e outros ritmos latinos e caribenhos.
Nasceu em 1934, em Rio Branco, no Acre. Compositor, pianista e arranjador, ele fez a primeira gravação em 1949, aos 15 anos, tocando acordeon, no disco de estreia de Altamiro Carrilho. Fez parcerias com os maiores nomes da bossa nova e também artistas brasileiros como Dorival Caymmi.
Homenagem de amigos e colegas
Após repercussão da morte do cantor, artistas como Mari Gadú, o fotógrafo Marcos Hermes e o próprio músico Danilo Caymmi prestaram suas últimas homenagens a João Donato.
“Gratidão por tudo! Beijo imenso na família que tanto gosto”, declarou Maria Gadú na publicação sobre morte de João.
Em entrevista à Globonews, Caymmi enfatizou o legado de Donato para a música brasileira. “É lamentável tudo isso para a música popular brasileira. É um ano difícil, perdemos a Gal, a Rita. A minha familia também sente muito […] Está sendo mais difícil pra mim pelo contato próximo Para a música é uma perda enorme.”
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