O julgamento de Guilherme Longo, acusado pela morte do enteado Joaquim Ponte Marques, em 2013, deve ser remarcado em Ribeirão Preto.
A juíza Isabel Cristina Alonso Bezerra Zara, da 2ª Vara do Júri e Execuções Criminais de Ribeirão, determinou que uma nova data seja definida somente depois de esgotados todos os recursos apresentados pela defesa do réu.
O júri popular do crime que chocou Ribeirão e ganhou repercussão nacional estava marcado para o dia 14 de junho deste ano.
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A magistrada, contudo, quis se resguardar de uma alegação futura de nulidade do processo já que o advogado de defesa de Longo, Antonio Carlos de Oliveira, havia se manifestado contrário ao julgamento por videoconferência, sem a presença de seu cliente por causa da pandemia da covid-19.
Oliveira ainda pede que a mãe do menino, Natália Ponte, seja julgada com Longo e que sejam liberadas as presenças físicas de testemunhas e de público no plenário.
“E com a notícia da interposição de recurso – que, logicamente e por definição, irá abordar questão prejudicial ao regular trâmite do processo pretende a Defesa, na verdade, a não realização do ato. Nesse passo – para evitar alegação futura de nulidade e/ou para evitar a interrupção do plenário durante sua realização por eventual liminar nesse sentido (o que não seria difícil ocorrer diante da previsão de duração para duas semanas) -, acolho a pretensão da Defesa para não realização do ato até final decisão de seus recursos”, decidiu a juíza.