*Matéria atualizada às 20h do dia 2 de outubro de 2024
A Justiça concedeu liberdade provisória ao policial militar suspeito de atirar e matar um comerciante de 27 anos, em Orlândia, cidade na região de Ribeirão Preto, na madrugada desta quarta-feira (2).
Conforme o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o cabo Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, obteve o benefício após passar por audiência de custódia na tarde de hoje, contudo, deve cumprir as seguintes medidas cautelares:
- dever de entregar os objetos de trabalho no batalhão;
- dever de comparecimento mensal em juízo;
- recolhimento noturno domiciliar, devendo permanecer em sua residência durante lapso temporal de 19 às 7h;
- proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial por mais de 15 dias e
- proibição de contato com qualquer pessoa que tenha sito testemunha do fato.
A defesa do policial informou à EPTV que, durante as investigações, vai ser provada a legalidade da ação policial.
O major da Polícia Militar, Hélder Antônio de Paula, informou que a ação que terminou com a abordagem de João Victor Moura Rangon e do irmão, ocorreu dentro dos protocolos e que as causas do disparo da arma de fogo deverão ser apuradas em um inquérito.
ATUALIZAÇÃO:A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou na noite desta quarta-feira (2), que o policial foi liberado pela Justiça comum, no entanto, a Justiça Militar determinou a prisão preventiva do acusado. Com isso, o PM será conduzido ao presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.
O caso
A vítima morreu após ser baleado na cabeça durante uma abordagem da PM em Orlândia. Segundo o boletim de ocorrência (BO), o comerciante dirigia um Ford Focus branco com o irmão como passageiro, quando teriam desrespeitarem uma ordem de parada da PM e iniciado fuga.
No registro consta que os policiais conseguiram abordar o veículo somente depois de os irmãos terem seguido com o carro em direção a Sales Oliveira, Morro Agudo e São Joaquim da Barra, e, em seguida, retornado para Orlândia.
O acompanhamento teria durado aproximadamente 45 minutos e terminou na esquina da avenida Quatro com rua Quatorze, no Centro da cidade.
Ainda conforme o BO, por motivos a serem esclarecidos, a arma de fogo empunhada pelo policial militar disparou e atingiu João Victor na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas chegou sem vida ao hospital.
O policial militar foi preso logo após a morte do rapaz e teve a arma – uma pistola calibre ponto 40 – apreendida.
*Com informações da EPTV
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