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CotidianoJustiça condena acusados pela morte de professor de música na região de Ribeirão

Justiça condena acusados pela morte de professor de música na região de Ribeirão

O professor de música Wesley Eckstein de Camargo foi encontrado morto em São Simão, na região de Ribeirão Preto, em abril

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O professor de música Wesley Eckstein de Camargo foi encontrado morto no último mês de abril (Foto: Reprodução/redes sociais) 
O professor de música Wesley Eckstein de Camargo foi encontrado morto no último mês de abril (Foto: Reprodução/redes sociais) 

 

A Justiça de São Simão, município a 50 quilômetros de Ribeirão Preto, condenou os dois homens acusados do assassinato do professor de música Wesley Eckstein de Camargo, no último mês de abril. A sentença foi publicada pelo juiz Antônio José Papa Júnior, do Fórum de São Simão, na última sexta-feira (2).

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Os condenados são Rogério Quintino Rodrigues e Walasse Oliveira de Souza Vicente, detidos no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Serra Azul. Rogério foi condenado a 40 anos de reclusão em regime fechado e Walasse a pena de 38 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, também em regime fechado.

 

 

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“No que tange à autoria, as provas são igualmente incontestes em apontar a responsabilidade penal dos acusados”, escreveu o juiz na decisão. “[…] verifica-se que restou perfeitamente comprovado nos autos que ambos foram autores do delito de latrocínio”.

O caso
 

À Justiça, Walasse afirmou que se encontrou com Rogério para jogar futebol e, em seguida foram a um bar beber cerveja e depois consumiram cocaína. Foi quando decidiram cometer um furto. Disse que sabia onde a vítima morava e pularam o muro da residência, mas não conseguiram abrir a porta.
 

Foi quando a vítima teria chegado e, após a dupla teria anunciado o assalto e entrou em luta corporal com o músico. Foi quando Walasse disse ter aplicado um golpe “mata leão” e notou que a pulsação da vítima havia parado. Foi quando eles amarraram a vítima e a colocaram na cama.

Segundo a sentença, Rogério confirmou que haviam ido até o local para realizar o furto e que, quando entraram em luta corporal com Wesley, mas que não viu o que o comparsa fez a vítima, porque estava de costas. Entre os produtos roubados, estavam um carro e um violino. 
 

Outro lado
 

A advogada Laís Naves Santareli, que defende Walasse Oliveira de Souza Vicente informou que ainda não havia sido notificada sobre a senteça. Já a defesa de Rogério Quintino Rodrigues não foi encontrada para comentar o caso.

 

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