A Justiça negou o pedido de liberdade do estudante Cleiton Fernando Torres, preso por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de sangue de gatos, em Monte Alto, cidade na região de Ribeirão Preto.
A defesa do acusado havia pedido uma liminar para que ele respondesse em liberdade. O pedido de habeas corpus apontava a ausência de flagrante de ilegalidade e defendia que não havia elementos suficientes manter o rapaz preso.
O resultado foi divulgado na quinta-feira (9). Em nota, o advogado de Cleiton afirmou que respeita o posicionamento da Justiça. Além do homem, também foram presos Everton Leite Silva e Jose Luiz de Lima. A defesa não foi localizada até a publicação deste material.
O caso
A Guarda Civil de Monte Alto, cidade a 80 quilômetros de Ribeirão Preto, deteve três pessoas por maus-tratos com os animais no dia 4 de outubro.
De acordo com o BO (boletim de ocorrência), os suspeitos foram encontrados retirando o sangue de gatos de forma irregular e insalubre. Os agentes chegaram até o local após uma denúncia de que um homem estaria oferecendo R$ 50 em troca da retirada de sangue dos animais.
A pessoa que denunciou, entrou em contato e foi informada que uma mulher estaria realizando a negociação. Essa mulher foi encontrada pelos agentes em uma casa na rua Marciano de Vasconcelos Nogueira.
A polícia apreendeu 108 tubos identificados por nome de animal com material que aparente ser sangue de gato, além de seringas, agulhas e tubos anticoagulantes.
Animal doente
Após o ocorrido, a Prefeitura de Monte Alto informou que um dos três gatos recolhidos foi diagnosticada com o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV), uma imunodeficiência felina, que é causada por um vírus semelhante ao HIV humano.
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Monte Alto afirmou que a FIV não é transmissível a humanos e animais de outras espécies. Contudo, pode ser transmitida a outros gatos, pela saliva ou sangue.
Ainda conforme a Pasta, a doença viral ataca o sistema imunológico de gatos, o que os torna mais vulneráveis a infecções e outras doenças secundárias.
Não tem cura, mas com acompanhamento veterinário, boa nutrição e manejo adequado, gatos com FIV podem viver uma vida longa e saudável, sendo importante evitar que entrem em contato com gatos sem a doença e mantê-los seguros em casa
informou a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
*Com informações da EPTV
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