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CotidianoLatrocínio: Mãe disse que filho não reagiu a assalto 'mirou no coração'

Latrocínio: Mãe disse que filho não reagiu a assalto ‘mirou no coração’

Adolescente de 15 anos confessou à Polícia Civil que atirou e matou o engenheiro Sérgio Ferreira Lima em um condomínio, no distrito de Bonfim Paulista

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Engenheiro Sérgio Ferreira Lima, de 34 anos, foi morto dentro do próprio condomínio

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A mãe do engenheiro Sérgio Ferreira Lima, de 34 anos, morto com um tiro no peito após um assalto dentro do próprio condomínio, no distrito de Bonfim Paulista, disse nesta terça-feira (15), que o filho não reagiu ao roubo. 

À tarde, um adolescente de 15 anos foi apreendido pela Polícia Civil e confessou o autoria do latrocínio (roubo seguido de morte). Em depoimento ao delegado César Augusto de França da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), o menor disse que atirou após a vítima reagir  

VEJA TAMBÉM – Polícia apreende menor suspeito de participar da morte de engenheiro

“Não houve reação nenhuma, simplesmente ele virou, mirou no coração do meu filho e atirou. Ele deu [o tiro] sem dó, foi para matar”, disse Sônia Teresinha Lima. 

Antes do tiro, Sônia descreve que foi imobilizada por um dos criminosos que a ameaçou com uma arma de fogo. “Eu falei: moço não vou reagir, pode pegar o que quiser, mas não faça nada comigo (..) Ele me deu uma gravata e já apontou uma arma para minha cabeça. ‘Tava’ me enforcando e dizia que ia me matar”, relata.

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Quando o filho foi baleado, Sônia começou a gritar por socorro e antes de fugirem, os criminosos ameaçaram atirar contra ela também. “Sairam os três pela janela e vi meu filho cambaleando, escorrendo muito sangue”, lembra Sônia.  

Celular do filho  

Foi entregue à Sônia nesta terça-feira (15) o celular do filho que havia sido encontrado em uma área de plantação próxima ao condomínio da família. O aparelho foi um dos pertences levados pelos criminosos. “Eu nem gostaria de ter encontrado esse celular, isso todo me remete ao passado, ao meu filho e que ele não volta mais. Isso aqui é uma dor”, afirma. 

“Espero que esse trabalho que a polícia esteja fazendo consiga encontrar quem fez isso, pois são menos três pessoas que ficam por aí acabando com famílias e com a vida de outras pessoas (…) A gente tem que se apegar numa hora dessas a coisas boas, se tem uma coisa que eu guardo na minha memória é que meu filho sempre foi uma pessoa de alma boa”, complementa. 

Câmera de segurança ajudou polícia a chegar nos suspeitos do crime – Foto: Divulgação/redes sociais 

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