A Rede Voa, operadora do consórcio Voa SE, que arrematou o aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, informou que prioriza a internacionalização do aeródromo junto com os órgãos federais.
A expectativa é para a liberação de voos comerciais para toda América do Sul e, também, com a possibilidade de rotas para países da América Central e do Caribe, que incluiria o transporte de cargas.
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“Há convergência política nas esferas federal, estadual e municipal que, a partir da assinatura do contrato entre o governo do estado e a Rede VOA, ainda em outubro, o processo de internacionalização seja acelerado para ser concluído em no máximo dois anos”, informa o consórcio.
De acordo com a Rede Voa, a solicitação já foi realizada junto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ministério da Agricultura, Polícia Federal e Receita Federal.
Privatização
Em julho, o consórcio arrematou o aeroporto de Ribeirão Preto em leilão junto com outros 10 aeródromos do interior de São Paulo por R$ 14,7 milhões. A expectativa é que o grupo assuma a gestão do espaço no primeiro semestre de 2022.
A concessão terá o prazo de 30 anos. São esperados investimentos de R$ 119 milhões, apenas no Leite Lopes, em todo este período.