A Justiça de Sorocaba informou que arquivou o inquérito que investigava Elize Matsunaga por uso de documentos falsos. A decisão acata pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
A investigação começou porque Elize teria usado documentos alterados para trabalhar em um condomínio em Sorocaba. Posteriormente, ela também foi vista trabalhando como motorista de aplicativo em Franca e em Ribeirão Preto.
Elize foi condenada por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em 2012. Ela está em liberdade condiciona desde 2022 e chegou a ser detida em Sorocaba, em fevereiro de 2023.
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Inicialmente, a investigação apontou que Elize teria alterado dados do documento de antecedentes criminais. Porém, conforme o Ministério Público, se tratava do que a lei chama de crime impossível, já que a falsificação “era grosseira e não tinha condições de enganar ninguém”.
A promotoria informou que ela usou uma cópia e sequer apresentou documento original, com péssima qualidade de impressão e erro grosseiro quanto à data de nascimento.
Em março, a promotoria da cidade de Franca, onde Elize mora, chegou a pedir à Justiça para que ela voltasse à prisão. Na época, o pedido foi negado e ela segue em liberdade condicional.
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