Morreu em Ribeirão Preto na madrugada deste domingo (3), o motorista Carlos Rogério Cavechia, de 44 anos, que foi atropelado no último dia 9 de junho por um carro de uma empresa que presta serviços para os Correios.
De acordo com o advogado Renato Savério, que acompanha a família da vítima, Carlos Rogério morreu após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava internado desde o dia em que foi atropelado, após uma discussão de trânsito.
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Carlos Rogério sofreu ferimentos graves e precisou passar por cirurgia em um hospital particular de Ribeirão Preto. Ele estava em coma e nos últimos dias, o estado de saúde do motorista se agravou. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do corpo da vítima.
O caso
Segundo o boletim de ocorrência (B.O.), Carlos Rogério estava acompanhado da mãe, de 68 anos, que também ficou ferida. As vítimas haviam descido do veículo, quando foram atingidas pelo furgão de uma empresa que presta serviço para os Correios na rua Ana Maria Tonzar Ristori.
Consta no registro, que o motorista do furgão e Carlos Rogério teriam discutido momentos antes no trânsito e que ele teria seguido o furgão até fazer uma ultrapassagem e parar na frente do veículo.
Ainda conforme o B.O., a vítima teria ido “tirar satisfação” com o condutor do furgão. A passageira também desceu do carro. Quando já retornavam para o automóvel, ocorreu o atropelamento.
O motorista do furgão Matheus Felipe da Silva Martins, que foi preso em flagrante, alega que foi agredido antes de acelerar o carro contra os dois, segundo a advogada Mariana Queiroz Reis, que o defende no caso.
Em entrevista à EPTV, Mariana disse que Matheus foi agredido com soco na boca e se sentiu ameaçado pela vítima. “Ele chegou a agredir o Matheus, deu um soco na boca dele retornou para o carro. Deu a impressão que poderia pegar um objeto. Foi quando o Matheus foi sair daquela situação e acabou ocasionando o acidente de trânsito”, declarou.
Por meio de nota, os Correios informaram que já tomaram as providências administrativas cabíveis junto à empresa contratada, pois afirma se tratar de motorista e veículo terceirizados.
“A empresa repudia qualquer comportamento dissociado dos seus princípios e valores e reitera que a reprovável atitude do prestador de serviço não reflete a realidade da operação postal dos Correios e nem o comprometimento e o respeito de seus empregados no atendimento à população”, informa.
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