O ex-atacante Benedicto Antonio Angeli, o Antoninho, maior artilheiro da história do Botafogo, morreu nessa quinta-feira (3), em Ribeirão Preto. Antoninho tinha 82 anos e sofria complicações causadas pelo novo coronavírus (covid-19).
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Nascido em Águas de Lindoia, era pai do treinador Régis Angeli, também com passagens pelo Botafogo e que em 2021 foi técnico do Comercial, na Série A3 do Campeonato Paulista.
No Botafogo, o ex-jogador fez 148 gols em 11 anos atuando pelo clube em diferentes passagens. Em 1960, Antoninho liderou o ataque formado por Zuíno, Laerte, Henrique e Geo, considerado o maior de todos os tempos da história do clube.
Na oportunidade, ele fez 13 dos 34 gols marcados pelo Pantera no primeiro turno do Campeonato Paulista. Um ano antes, Antoninho também escreveu outro capítulo na história do tricolor, quando marcou seis gols apenas no primeiro tempo do jogo contra o Guarani.
Além de jogador, Antoninho também foi treinador nas categorias de base e do time principal do Pantera. Ele também teve passagem pelo rival, o Comercial.
Em seu site oficial, a diretoria do Botafogo lamentou a perda do ídolo:
“Lamentamos profundamente a morte do Antoninho, o maior artilheiro da história do nosso clube. Ele sempre honrou e levou o nosso clube no coração. Infelizmente, perdemos mais um grande botafoguense”, disse Osvaldo Festucci, presidente do Botafogo.
A direção do clube ainda prestou condolências à família e amigos de Antoninho e decretou luto oficial de três dias.