A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil e reverteu a prisão temporária do policial militar Douglas da Silva Teixeira em prisão preventiva. Ele foi indiciado pela morte da ex-namorada Thabata Caroline Gonzales Silva, em Franca.
Douglas responde por homicídio qualificado e feminicídio e permanece preso no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, local que abriga policiais acusados de crimes.
Ao G1, o advogado do policial, Rafael Barbosa, afirmou que ainda não foi intimado sobre a prisão preventiva e que só irá se manifestar quando isso acontecer.
O crime
O corpo da vítima foi encontrado com marcas de tiro no dia 18 de novembro, dentro de um carro estacionado na chácara dos pais de Teixeira, próximo à rodovia Ronan Rocha.
O casal estava em processo de separação devido a uma relação conturbada, de acordo com a polícia. A mulher já havia registrado boletim de ocorrência (BO) contra o PM por agressão.
Teixeira se apresentou à polícia um dia após o crime e negou ter matado Thabata ao alegar que o disparo teria sido acidental, quando tentava evitar que a ex-namorada se matasse com a arma dele.