Correntes, pulseiras, alianças e brincos de ouro se tornaram os objetos mais visados dos ladrões nas ruas de Ribeirão Preto.Apesar de pequenos, os acessórios tem alta liquidez e roubos têm sido cada vez mais frequentes na cidade, especialmente na região Sul.
Uma das vítimas que prefere não ser identificada, teve uma corrente roubada, enquanto caminhava na rua do Professor, no Jardim Irajá. “A hora que eu vi, ele estava de capacete e outro motoqueiro estava em cima da moto, esperando ele com a moto ligada, então não teve jeito de eu correr atrás dele e reagir, o que não deve nem ser feito né? Mas na hora do impulso você acaba reagindo”, disse.
Esse tipo de crime está no radar das forças de segurança, o problema é que nem sempre as vítimas registram o boletim de ocorrência e isso dificulta o trabalho. O capitão da PM, Carlos Pestana Junior, explica que, por meio dos registros, são montadas estratégias para o policiamento preventivo contra roubos e furtos.
Pestana também aconselha as pessoas evitarem caminhar com peças valiosas nas ruas. “As pessoas utilizam a via pública para fazer atividades físicas, caminhadas e isso acaba sendo atrativo para os marginais. Se ele entender que aquela região está tendo oferta para isso ele vai, então cabe a nós da Polícia Militar e também a população, não deixar que isso aconteça”.
O especialista em segurança e ex-Coronel da Policia Militar (PM), Adriano Giovanini, afirma que o pedestre tem que redobrar a atenção na rua. “Vamos supor que ela verifica pessoas em atitudes suspeitas, não espera acontecer o crime, atravessa a rua e entra em uma farmácia, em um comércio qualquer”, disse.
“Quando não consegue fazer essa ação preventiva, essa antecipação, entrega logo. Se ele pedir também a carteira, celular, anuncia que está no bolso e que você vai pegar. Não faça movimentos bruscos, pegando objetos sem avisar, porque isso pode dar intenção de afronta”, complementa. (Com EPTV)
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