A Prefeitura de Ribeirão Preto emitiu comunicado rebatendo manifesto da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), em que demonstra preocupação com a degradação da região Central, publicado nesta sexta-feira (29).
A entidade afirma que o “gradativo processo de abandono” estaria provocando reflexos nos índices de criminalidade no Centro, o que teria coincidido com a extinção do sistema de videomonitoramento, que recebia manutenção da entidade.
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A administração municipal informou que foram instaladas 24 câmeras de monitoramento nas ruas da região e que outras 16 estão em processo de instalação. Além disso, informou que para que os equipamentos entrem em operação será necessária a implantação de fibra ótica e que foi aberto um processo de licitação.
O executivo ainda afirmou foram realizadas ações de restauro dos monumentos das praças XV de Novembro e Carlos Gomes, a entrega da Casa de Câmara e Cadeia, onde funciona o Museu da Imagem e do Som, a recuperação da fonte luminosa e a manutenção do Theatro Pedro II.
O município ainda cita a retomada da Área Azul e a construção de pontes na avenida Francisco Junqueira sobre o córrego Retiro Saudoso, além das ações de zeladoria realizadas na região.
Após a publicação do manifesto da Acirp, a SSP (Secretaria de Segurança de Pública) de São Paulo foi questiona sobre as ações de segurança desenvolvidas no Centro de Ribeirão Preto, mas não respondeu até a publicação da matéria.
‘Falta de segurança’
Em manifesto publicado nesta sexta-feira, a Acirp pediu o aumento das ações de segurança na região. A entidade lembra que, pelo menos, quatro comerciantes foram alvo de criminosos recentemente, sendo que um deles precisou fechar o negócio.
“O momento das desculpas é passado. Precisamos de ação ou, pelo menos, indícios de que os gestores desta cidade têm um mínimo de preocupação com a região Central”, declara a Acirp no manifesto.