O presidente e co-fundador da Voepass, comandante José Luiz Felício Filho, se manifestou pela primeira vez na noite desta terça-feira (13), após a queda de um avião da empresa que deixou 62 mortos em Vinhedo, no interior de SP.
No pronunciamento, José Luiz lamentou o ocorrido e informou que a empresa está garantindo assistência aos familiares das 62 vítimas do voo 2283.
“Toda nossa equipe está voltada para garantir assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento”, disse o comandante.
De acordo com a fala do presidente da empresa que tem sede em Ribeirão Preto, a assistência oferecida pela Voepass inclui transporte, hospedagem, alimentação, translado e todas as despesas dessas pessoas.
Vida dos passageiros e tripulantes é prioridade
José Luiz Felício Filho, que é piloto há mais de 30 anos e o comandante mais antigo da Voepass, aproveitou para dizer que desde que assumiu a presidência da empresa, em 2004, construiu uma base de “diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos”.
“A vida de nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um. Agradeço ao apoio e solidariedade de todos com as famílias. Autoridades, colaboradores, voluntários, médicos, psicólogos e todos que de alguma forma estão trazendo conforto pra este momento que nos devasta tanto”, finalizou o pronunciamento.
O acidente
O avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, saiu de Cascavel-PR, às 11h40 na última sexta-feira (9), e tinha como destino o aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo a empresa, estavam no avião 58 passageiros, além de quatro tripulantes.
Durante coletiva de imprensa, realizada no dia do acidente, a Voepass informou que o avião “estava perfeitamente navegável”, contudo, disse que os aviões modelo ATR-72, é mais sensível à situação de gelo, uma das hipóteses para causa da queda.
O Instituto Médico-Legal (IML) concluiu que as vítimas do acidente morreram de politraumatismo. A aeronave despencou mais de 4 mil metros de altura em apenas um minuto até atingir o solo.
Até às 17h desta terça-feira (13), o IML informou que 45 corpos foram identificados. Desses, 27 foram liberados aos familiares e outros cinco estão em processo de liberação, aguardando a documentação complementar.
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