De janeiro até junho deste ano, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) registrou em média 60 ligações clandestinas de energia elétrica, por semana em Ribeirão Preto. O caso mais recente foi em um bar na zona Sul da cidade, na noite da última quinta-feira (10).
O proprietário do bar chegou a passar a noite preso por suspeita de furto de energia. Ele foi liberado nesta sexta-feira (11) após passar por audiência de custódia na Justiça.
Espalhadas por toda a cidade, as ligações clandestinas geram problemas não apenas para quem comete o crime, mas também para aqueles que pagam a conta de energia em dia. Uma parte do que é perdido com os furtos de eletricidade vai para as tarifas que acabam ficando mais caras.
Em entrevista a EPTV/ TV Globo, o engenheiro eletricista Júlio Roveda, disse que é praticamente impossível enganar as concessionárias de energia por muito tempo, já que existe fiscalização constante.
“Se a pessoa quer pagar menos energia, tem dois processos. Para de gastar e economiza ou gera sua energia. Hoje é muito normal as energias renováveis. solar, hidráulica, eólica tem várias fontes de energia hoje que ele pode gerar dentro da sua própria residência”, disse Roveda.
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Entre os tipos mais comuns dos chamados gatos, está aquele em que a fiação do poste é levada até o imóvel ou aquele que funciona a partir da violação do relógio de força, fazendo com que o aparelho indique uma quantidade menor do que foi consumido.
O engenheiro também lembrou que, as pessoas que tem o costume de mexer com fiação para fazer gato, corre risco de morte, uma vez que miliampere pode ser suficiente para uma parada cardíaca.
“O padrão hoje, de uma residência normal, é em torno de 63 miliampere. Um padrão simples de uma residência bifásica. O necessário para ter uma parada respiratória é 30 miliampere. Então um ataca cardíaco, uma parada cardíaca, um miliampere já é suficiente. Então se a pessoa mexe e toma um choque, ela tem um serio risco de vida”, explicou o engenheiro.
(Com informações da EPTV/ TV Globo)
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