Ribeirão Preto já viveu uma situação semelhante ao cerco que as polícias de Goiás e do Distrito Federal fazem há 13 dias para tentar prender o serial killer Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos.
Em novembro de 2000, a polícia de Ribeirão Preto ficou mobilizada por duas semanas em busca de integrantes de uma quadrilha que assaltava bancos.
Em 9 de novembro de 2020, a quadrilha rendeu a família de um gerente de uma agência da Caixa Federal. Em seguida, 70 funcionários da agência foram feitos refém e a quadrilha conseguiu roubar R$ 1 bilhão em joias penhoradas.
Os assaltantes trocaram tiros com a polícia, dois ladrões e um policial acabaram morrendo. Sete bandidos foram presos e parte das joias foi recuperada.
No entanto, dois bandidos se esconderam na Mata de Santa Teresa, entre as zona Sul e Oeste de Ribeirão Preto. A partir daí, a ação mobilizou aproximadamente 400 policiais para cercar a mata.
Os policiais foram com muita cautela, porque a expectativa é que os bandidos estivessem fortemente armados. Foi chamdo reforço de São Paulo, mas as buscas terminaram em 23 de novembro sem a que os dois bandidos fossem encontrados.
Caso Lázaro
Lázaro, que tem extensa ficha criminal, é procurado desde o dia 9 de junho. Segundo a polícia, ele matou o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos dele, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15, na chácara da família.
A mulher de Cláudio, Cleonice Marques, de 43 anos, foi levada pelo Lázaro e encontrada morta três dias depois. Desde o início da fuga, Lázaro invadiu pelo menos 12 propriedades rurais e fez uma série de reféns.
Mais de 200 agentes de forças de segurança atuam nas buscas, com drones, cães farejadores e helicópteros.