- Publicidade -
CotidianoSem solução: SVOI de Ribeirão deixa de funcionar diariamente

Sem solução: SVOI de Ribeirão deixa de funcionar diariamente

SVO é responsável pela determinação da causa de mortes em Ribeirão Preto; serviço enfrenta falta de profissionais

- Publicidade -

O SVO de Ribeirão Preto (Imagem: Reprodução / EPTV)

 
O SVOI (Serviço de Verificação de Óbitos do Interior) de Ribeirão Preto vai funcionar em dias alternados a partir do próximo sábado (26). Isso porque, um dos profissionais que atuam no serviço vai entrar de férias e não há reposição de especialistas para a função.  

- Publicidade -

O serviço é responsável pela determinação de mortes. Com isso, parentes de pessoas que morreram de causas naturais – quando não existe suspeita de violência – terão de esperar para poder enterrar os entes queridos.  

“Houve uma possibilidade do HC para a gente transferir os corpos para serem feitos pelo SVOI do HC. Mas ficamos aguardando a emissão de uma portaria que autoriza a realização desse procedimento. E só hoje perto do almoço é que recebi a informação de que não seria possível”, disse Marco Aurélio Guimarães, diretor da unidade.  

“Então, o que vai acontecer é o que já estava previsto. Nós vamos passar a funcionar em dias alternados até o término das férias do médico que obrigatoriamente tinha que sair”, completou o profissional.  

Segundo a escala disponibilizada pelo SVO, não haverá plantonistas nos dias 26 e 28 de fevereiro (aos sábados o serviço já não estava funcionando), 3, 5, 7, 12, 16, 19 e 26 de março e 2 de abril.  

Outro lado
 
Por meio de nota, a reitoria da USP (Universidade de São Paulo), responsável pelo serviço, informou que está ciente da situação do SVOI e disse que estuda cenários e busca alternativas para uma solução definitiva do caso.  

Investigação
 
Na última semana, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) abriu um inquérito para investigar a falta de profissionais no SVO de Ribeirão Preto.  

A promotoria considerou que o problema tem afetado a entrega dos corpos para as famílias, considerando que isso “viola o direito de luto, culto religioso e sepultamento do ente”.  

- Publicidade -

O caso foi instaurado pelo promotor de Justiça da Cidadania, Sebastião Sérgio da Silveira, após representação do vereador Lincoln Fernandes (PDT).

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -