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CotidianoTJ determina prisão de influencer suspeita de lavagem de dinheiro em Ribeirão

TJ determina prisão de influencer suspeita de lavagem de dinheiro em Ribeirão

Ana Pink foi presa em Ribeirão Preto em março, mas foi solta após recurso da defesa da influencer, acusada de lavagem de dinheiro

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Empresária e influencer Ana Pink nega crimes; Defesa afirma que recorreu da decisão sobre prisão (Foto: Reprodução/Redes sociais) 
Empresária e influencer Ana Pink nega crimes; Defesa afirma que recorreu da decisão sobre prisão (Foto: Reprodução/Redes sociais) 

 

A 9ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) acatou pedido do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) para determinar a prisão da empresária e influencer digital Ana Paula Ferreira, a Ana Pink, alvo de operação deflagrada em Ribeirão Preto em março.

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O pedido da promotoria afirma que apenas a prisão de Ana Pink poderia impedir e desestruturar a organização criminosa que seria comandada pela acusada pelo MP-SP. Ana Pink faria parte de um esquema milionário de lavagem de dinheiro que envolveria fraudes em empréstimos consignados.
 

Ana Pink e o marido, o advogado Maick Gomes, foram presos na casa deles em um condomínio de luxo, na zona Sul de Ribeirão Preto. Uma semana após a prisão, a influencer foi colocada em prisão domiciliar pela Justiça, que considerou que ela era mãe de três crianças menores de 12 anos, que dependem economicamente da genitora.
 

Contudo, no recurso enviado à Justiça, o MP-SP afirma que “a gravidade dos fatos praticados torna insuficiente a aplicação de medidas cautelares” diferentes da prisão. “[…] a restrição parcial de locomoção da recorrida, não a impedirá de dar continuidade às práticas delitivas, pois tais atividades podem ser executadas por meio remoto e ou instrução de terceiros”, disse.
 

A relatora do processo no TJ-SP é a desembargadora Fátima Gomes, que considerou que “[…] a conduta imputada à recorrida ostenta, concretamente, contorno de gravidade diferenciada, de modo que a prisão preventiva é indispensável à tutela da ordem pública”.

A desembargadora ainda afirma que Ana Pink é uma das “grandes ‘arquitetas’” da organização, contando com conhecimento pleno de toda a atividade exercida. 
 

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“No caso em apreço, verifica-se que os delitos praticados pela acusada e os demais denunciados, embora não cometidos com violência ou grave ameaça, não deixam de se tratar de práticas delitivas extremamente graves, com consequências gravíssimas às vítimas”.

Fátima Gomes também considerou que os filhos da influencer não estão desamparados, já que Ana Pink contaria com parentes próximos que podem dar suporte social, econômico e psicológico aos menores.
 

Outro lado
 

À reportagem da EPTV, o advogado de Ana Pink, Vinicius Rodrigues Alves, afirmou que recorreu da decisão do TJ-SP e que o pedido de prisão foi revogado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília – a medida ainda não foi publicada pelo tribunal – até que o caso seja julgado.

Em entrevista concedida em abril, a influencer negou envolvimento nos crimes apontado pelo MP-SP (Com EPTV).
 

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