O cruzamento da avenida Santa Luzia, com a rua Visconde de Abaeté, no Jardim Sumaré, na zona Sul de Ribeirão Preto, registra ao menos um acidente toda semana. O relato é da pedagoga Kayene César Formigoni Reis, que trabalha em uma escola na esquina.
No início desta quarta-feira (22) um furgão de entrega de produtos de comércio eletrônico tombou depois de se envolver em um batida com um carro no local. Os motoristas não sofreram ferimentos. Kayene acredita que só a instalação de um semáforo vai cessar o problema.
“Por conta das reportagens, melhoraram a sinalização, mesmo assim ainda ocorre bastante. Toda semana tem um ou dois acidentes. A gente já pediu um semáforo, lombada, ou alguma coisa que resolva efetivamente esse problema” explica a pedagoga em entrevista à rádio CBN Ribeirão.
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Segundo ela, todo mundo da escola fica com medo de um carro desgovernado, atingir os alunos que estejam desembarcando no local.
“É complicado, porque a gente trabalha com crianças. É sempre na nossa esquina [os acidentes] e a gente tem muito medo de estar descendo alguma criança do carro e pegar nela, porque quase sempre os carros vêm para nossa calçada, sobe no nosso pinheiro, que está até destruído”, conta.
Reclamação recorrente
Em fevereiro deste ano, o acidade on trouxe uma reportagem falando do mesmo problema. Na ocasião, a empresária Patrícia Magalhães fez um desabafo sobre os acidentes e cobrou providências da Transerp.
“São acidentes graves onde os carros capotam, motociclistas voam longe e nós temos pedido solução para Transerp e Prefeitura de Ribeirão, governantes, Polícia – para todos os orgãos que a gente já conseguiu enviar e nós não temos tido solução do caso”, disse.
Outro lado
Em nota ao acidadeon, a Transerp reforça que o cruzamento citado está sinalizado com placas e pintura de solo, devendo os condutores respeitarem a sinalização de trânsito e o limite de velocidade a fim de se evitar acidentes.
No entanto, a empresa destaca que tem realizado levantamentos no local, e que as informações obtidas seguem em avaliação quanto à necessidade de complementação da sinalização existente.