
Uma semana depois, a origem do gás que matou uma pessoa e levou mais de 90 para a Santa Casa da cidade de Pontal ainda é um mistério. Na noite do dia 4 de outubro, essa substância misteriosa provocou o caos, principalmente no bairro conhecido como Campos Elíseos.
Desde então, dois caminhões e uma espuma que saiu do esgoto foram considerados suspeitos. Mas após análise, as três opções foram destacadas. Já participaram da investigação a Cetesb, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros.
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O gás, além de afetar as vias áreas das pessoas, provocou a oxidação de metais. A última hipótese descartada, ainda na tarde desta segunda-feira (10), foi a espuma que saiu do esgoto.
“A espuma foi um incidente, nos comunicaram aqui na delegacia, nos deslocamos lá junto com a Cetesb e Polícia Científica. A espuma nos ajuda a compreender como está funcionando o sistema de tubulação do esgoto da cidade e ela nos auxiliar para compreender as possíveis reações químicas que aconteceram na tubulação e como o gás pode ter se dispersado pela tubulação. O gás não veio dessa espuma. Foi só um incidente que mostrou como a tubulação estava entupida”, explicou delegado Igor Franco Godoy Dorsa em entrevista à EPTV
Vítima fatal
A vítima que morreu é a trabalhadora rural Alessandra Alves da Silva, de 39 anos. Ela estava com um sobrinho em casa, na rua Alexandre Andrucioli, preparando o jantar, quando a névoa tóxica tomou conta da região.
Alessandra chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O corpo dela foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), e o sepultamento aconteceu na tarde do dia 5 de outubro no Cemitério de Pontal.

Investigações
A polícia está ouvindo testemunhas e segue trabalhando com a hipótese que o gás tenha se espalhado pelo esgoto.
“O importante é tentar compreender o mapa do incidente, a área de incidência do gás. A ideia é fazer um epicentro, ver onde foi o incidente mais grave, onde tiveram as pessoas mais graves, nós temos seis pessoas que foram internadas em estado grave, e a partir de então ver também as outras vítimas para ver também como foi a dispersão do gás no bairro Campos Elíseos”, explicou.