A polícia procura por três pessoas suspeitas de envolvimento na morte do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, que desapareceu no dia 16 de maio após reunião em Cravinhos. O delegado Sebastião Picinato acredita que Nelson foi morto dentro da fábrica de Marlon Couto Paula Júnior.
Na noite de terça-feira (27), a perícia da Polícia Civil encontrou vestígios de sangue humano na empresa. Os investigadores usaram o luminol, um reagente químico empregado nas investigações, que aponta a presença de sangue.
Além de Marlon, a polícia procura por Tadeu Almeida Silva e Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon e sobrinha de Tadeu.
Quem é quem
Segundo a polícia, Marlon foi quem matou o empresário e jogou o corpo da vítima em um rio. A suspeita é que o corpo de Nelson tenha sido jogado no rio Grande, em Miguelópolis, onde Marlon tem um rancho.
Já Tadeu teria presenciado o crime e ajudou na ocultação do cadáver. Além disso, ele levou o carro de Nelson até São Paulo, onde o veículo foi abandonado. Tadeu admitiu que o homem flagrado no carro da vítima é ele.
E, Marcela acompanhou Marlon em viagem para São Paulo buscar Tadeu após o veículo ter sido deixado. No dia seguinte ao desaparecimento de Nelson, Marlon e Tadeu foram vistos entrando no prédio em que Nelson morava. Eles teriam ido consolar a esposa da vítima.
Onde eles estão?
Marlon não é visto no condomínio em que mora, entre Ribeirão Preto e Cravinhos, há quatro dias. Após a expedição do pedido de prisão, a polícia esteve no local e em outros quatro endereços nas buscas pelos suspeitos. Contudo, ninguém foi encontrado.
O que os suspeitos dizem?
O advogado Nathan Castelo Branco, que defende Marlon, disse que ele está viajando e deve ser apresentar à polícia. “Ele nega a participação. Não teve envolvimento com o caso. Até por isso, ele estava um pouco assustado com o envolvimento do nome dele nas reportagens”, disse.
A defesa de Tadeu admitiu a participação no crime. Inclusive, ele já prestou depoimento à Polícia Civil na última segunda-feira (26), no entanto foi liberado. “Ele ouviu o disparo de arma de fogo e viu a vítima caída no solo”, disse o advogado Renato Savério, que defende ele.
Renato Savério ainda declarou que Marlon ainda exigiu que Tadeu ajudasse a enrolar o corpo em um lençol. Já a defesa de Marcela não foi encontrada.
SAIBA MAIS
Seis bairros têm alerta de falta d’água na zona Leste de Ribeirão Preto; Veja lista
FIQUE ON
Fique ligado em tudo que acontece em Ribeirão Preto e região. Siga os perfis do acidade on no Instagram e no Facebook.
Receba notícias do acidade on no WhatsApp. Para entrar no grupo, basta clicar aqui.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ribeirão Preto e região pelo WhatsApp: 16 99117 7802.
VEJA TAMBÉM
Como se inscrever no concurso do TJ PR?