A indefinição das obras nas avenidas Saudade e Dom Pedro I, para a instalação de corredores de ônibus, tem sido motivo de preocupação dos comerciantes. Desde que a construtora teve o contrato rescindido pela Prefeitura, eles temem que uma eventual retomada dos trabalhos, atrapalhe as vendas de natal, considerada a época de maior faturamento do setor no ano.
O coordenador de Relações Institucionais da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), José Manuel, afirma que a entidade solicitou uma série de medidas à Prefeitura visando amenizar os impactos em relação ao movimento do comércio no fim de ano, caso a nova construtora assuma ainda em 2021.
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“Nós pedimos que a Prefeitura pare na primeira semana de dezembro e retome no começo de janeiro. Os comerciantes já foram muito prejudicados com a pandemia. Nós temos dados de empresas que chegaram a perder 60% de seu faturamento”, explica José Manuel.
A Acirp também pediu que a Secretaria de Obras Públicas, providencie reparos emergenciais nas calçadas. Ao longo deste ano, foram relatados inúmeros acidentes com pedestres, que podem causar ferimentos graves, sobretudo, em idosos. Além disso, a situação atrapalha o acesso de clientes aos estabelecimentos.
“Não faria sentido consertar todas as calçadas nas duas avenidas, para depois de aberta a licitação, a nova construtora, quebrar e fazer tudo de novo. Haverá prejuízo do erário público. O conserto emergencial é para dar mais segurança para quem circula nas calçadas e permitir um acesso mais tranquilo”, conclui José.
