A Rede Voa, operadora do consórcio Voa SE, que arrematou o aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, apresentou o projeto de reestruturação do espaço, que deve contar com a ampliação dos terminais de passageiros e de cargas e ganhar um centro hoteleiro.
O projeto prevê que o centro hoteleiro tenha capacidade para realização de convenções, além do recebimento dos passageiros. “Que o aeroporto, como todo, se torne uma área de atração para a cidade, não apenas um local de pouso e decolagem de aeronaves”, disse o presidente do consórcio Marcel Gomes Moure.
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Além da ampliação da capacidade e do centro hoteleiro, a Rede Voa prevê a construção de um espaço de eventos e gastronômico ao céu aberto, espaço para serviços corporativos, como salas comerciais, coworking e hub para fechamento de negócios.
O contrato da concessão deve ser assinado no início de dezembro, porém a gestão do aeroporto já está em processo de transição operacional junto ao Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).
“Nenhuma ação está sendo tomada pelo Daesp sem consultar as empresas ganhadoras”, disse. O projeto foi apresentado em evento organizado pela Prefeitura de Ribeirão Preto no início de novembro.
Segundo o executivo, serão investidos R$ 33 milhões nos quatro primeiros anos de contrato e outros R$ 92 milhões até o final da concessão, que deve durar 30 anos.
O projeto prevê a internacionalizado do aeroporto Leite Lopes para voos de passageiros e de cargas. Mas não será necessária a ampliação de pista – que conta com 2.100 metros de comprimento.
Moure declarou que já há conversas com empresas aéreas para ampliação das rotas. Em outubro, o acidade on Ribeirão revelou que o consórcio pretende incluir rotas para países da América do Sul e Caribe partindo de Ribeirão Preto – leia mais aqui.
Privatização
Em julho, o consórcio arrematou o aeroporto de Ribeirão Preto em leilão junto com outros 10 aeródromos do interior de São Paulo por R$ 14,7 milhões. A expectativa é que o grupo assuma a gestão do espaço no primeiro semestre de 2022.
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