Depois de registrar pelo menos 13 reajustes entre 2020 e o início deste ano, o preço do gás de cozinha fornecido pela Petrobrás chegou a quase R$ 81 e já é o mais caro da história de Ribeirão Preto.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o valor subiu aproximadamente R$ 10 em apenas cinco meses entre setembro e a presente data.
À época, o botijão de 13 quilos custava aproximadamente R$ 71, além da taxa de entrega, que varia entre R$ 5 e R$ 10 na cidade. Agora os consumidores já encontram exatamente o mesmo produto por R$ 80,76 na maioria dos lugares.
Quem sofre com os aumentos constantes são os comerciantes do ramo de alimentação, que dependem do gás de cozinha para manter o negócio ativo. Maria Aparecida Silva Ferreira é prova disso.
Dona de uma marmitaria, ela diz que já cogitou até cozinhar à moda antiga, com fogão a lenha.
“É o que dá vontade, porque tudo que vamos fazer usa gás, não tem como fugir disso. Está muito difícil trabalhar dessa forma”, reclama.
Como economizar?
Pensando em ajudar pessoas como Maria Aparecida e trabalhadores do meio, Dante Kassada, especialista em tecnologia de alimentos, diz que há formas de economizar na cozinha e, consequentemente, reduzir o consumo do gás de cozinha.
Segundo ele, uma das formas mais eficazes é manter a manutenção do forno e do fogão em dia.
“Normalmente, quando a coloração da chama fica mais amarelada ou alaranjada, em tons escuros, isso significa que o botijão já está no final ou então que os bicos estão sujos. Então, vai forçar mais entrada de gás e gastar mais para o tempo de cozimento”, explica.
Outra dica é optar por panela mais finas. “O tempo de indução de calor é maior e mais rápido. Nas grossas, como de barro e de ferro, o gasto é maior”, finalizou Kassada. Com EPTV.