Ribeirão Preto ocupava em 2023, a 58ª posição no ranking das cidades mais desenvolvidas do Brasil, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
O indicador foi divulgado nesta quinta-feira (8), pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e leva em conta três indicadores: emprego e renda; educação; e saúde.
A pesquisa analisou a situação de 5.550 cidades brasileiras e analisou os avanços dos municípios entre 2013 e 2023 – veja o ranking das cidades com os melhores resultados no IFDM abaixo.
Conforme divulgado pela Firjan, a Califórnia Brasileira obteve IFDM de 0,8447 ponto. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento socioeconômico, veja os resultados:

Ainda de acordo com a Firjan, são considerados municípios em Desenvolvimento Moderado aqueles com resultados entre 0,6 e 0,8 ponto. Para ser considerada uma cidade com Desenvolvimento Alto, é necessário obter resultados superiores a 0,8 ponto.
Os dados analisados seguem as premissas originais da metodologia: são obtidos exclusivamente de fontes oficiais, possuem periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional
Firjan
São Paulo ocupa a segunda colocação na ranking das capitais com os melhores resultados no IFDM. Clique aqui e acesse para consultar a análise geral, dados específicos dos municípios e série histórica do estudo.
Quais são os critérios considerados na pesquisa?
Saúde
- Internações por condições sensíveis à educação básica
- Óbitos infantis evitáveis
- Proporção de 7+ consultas pré-natal
- Médicos a cada 1 mil habitantes
- Cobertura vacinal
- Gravidez na adolescência
- Internações relacionadas ao saneamento inadequado
- Educação
Taxa de matrículas em creche
- Adequação de formação docente nos ensinos fundamental e médio
- Distorção idade-série no ensino fundamental e médio
- Ideb nos anos iniciais e finais do ensino fundamental
- Taxa de abandono no ensino fundamental e médio
- Educação integral no ensino fundamental e médio
Emprego e renda
- Absorção da mão-de-obra formal
- Proporção dos desligamentos voluntários
- PIB per capita
- Participação dos salários no PIB
- População pobre ou de baixa renda
- Diversidade econômica
Desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico
Apesar do avanço das cidades brasileiras na última década, IFDM aponta que 47,3% ainda têm desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico. De acordo com a Federação, são 57 milhões de pessoas vivendo nessa situação.
Nossos cálculos indicam que as cidades críticas têm, em média, mais de duas décadas de atraso em relação as mais desenvolvidas do país. É como se parte dos brasileiros ainda estivesse vivendo no século passado
diz o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano
Os dez municípios com piores índices são: Ipixuna (AM), com 0,1485, seguido por Jenipapo dos Vieiras (MA), com 0,1583; Uiramutã (RR), com 0,1621; Jutaí (AM), com 0,1802; Santa Rosa do Purus (AC), com 0,1806; Oeiras do Pará (PA), com 0,2143; Fernando Falcão (MA), com 0,2161; Limoeiro do Ajuru (PA), com 0,2420; Melgaço (PA), com 0,2429; e Curralinho (PA), com 0,2431.
Veja as 10 cidades com os melhores resultados no IFDM
- Águas de São Pedro (SP) – 0,8932 ponto
- São Caetano do Sul (SP) – 0,8882 ponto
- Curitiba (PR) – 0,8855 ponto
- Maringá (PR) – 0,8814 ponto
- Americana (SP) – 0,8813 ponto
- Toledo (PR) – 0,8763 ponto
- Marechal Cândido Rondon (PR) – 0,8751 ponto
- São José do Rio Preto (SP) – 0,8750 ponto
- Francisco Beltrão (PR) – 0,8742 ponto
- Indaiatuba (SP) – 0,8723 ponto
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