Dando sequência à supremacia na São Silvestre, os africanos confirmaram o favoritismo e foram campeões da 96ª edição da prova, que retornou às ruas de São Paulo na manhã desta sexta-feira (31). Em 2020, a tradicional corrida de 15 quilômetros havia sido adiada em função da pandemia.
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Na categoria feminina, o título ficou com a queniana Sandrafelis Chebet, também campeã em 2018.
A etíope Yenesh Dinkesa chegou na segunda posição, seguida pela brasileira Jenifer Nascimento.
Valdilene Santos e Franciane Moura, também do Brasil, completaram o pódio no quarto e quinto lugares, respectivamente.
Já no masculino, a prova também foi marcada por uma reedição de primeiro lugar.
Campeão em 2018, o etíope Belay Bezabh faturou o bicampeonato.
Em segundo lugar veio Daniel Nascimento, o Danielzinho, acompanhado pelo boliviano Hector Flores e pelo queniano Elisa Rotich.
Na reta final, o paulista, até então líder da prova, acabou sendo ultrapassado pelo corredor da Etiópia.
Jejum
O Brasil vive uma grande seca de títulos na São Silvestre.
Na chave masculina, Marilson dos Santos é quem deu ao país a última vitória na competição, em 2010.
À época, o brasileiro alcançou o tricampeonato.
De lá para cá, apenas corredores do Quênia e da Etiópia levaram a melhor na disputa.
Já na categoria feminina, o período sem títulos é ainda maior.
A última a ser campeã foi Lucélia Peres, em 2006.
Desde então, a prova também passou a ser dominada por corredoras desses dois países africanos.
Protocolos
Em 2021, o número de corredores da prova caiu de 30 mil para 20 mil.
A São Silvestre também passou a exigir o uso obrigatório de máscara na largada e chegada.
Durante a corrida, contudo, o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) não foi obrigatório.
Para participar desta edição, ainda foi necessário apresentar comprovante de vacinação completo ou teste negativo para covid – exigência a atletas que não finalizaram o ciclo vacinal.