O recente tombamento de uma árvore entre a avenida Independência e a rua Bernardino de Campos, em Ribeirão Preto, expôs debate sobre pontos que tiveram os valores histórico, artístico ou cultural reconhecidos na cidade.
Atualmente, o município tem locais tombados pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico), órgão vinculado ao governo estadual, ou pelo Conppac (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural), da prefeitura municipal.
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Pelo Condephaat, são 12 tombamentos. Os primeiros locais tombados pelo conselho estadual foram o Theatro Pedro II, no Centro, e a Estação Barracão, na avenida Dom Pedro I – ambos em 1982.
Confira a relação completa:
– Estação Barracão
Endereço: entre a avenida Dom Pedro e a rua Rio Grande do Sul
Ano de tombamento: 1982
– Casa Térrea
Endereço: rua Caramuru
Ano de tombamento: 1988
– Catedral São Sebastião
Endereço: Praça das Bandeiras, no Centro
Ano de tombamento: 2014
– Cervejaria Paulista
Endereço: quadra entre a avenida Jerônimo Gonçalves e as ruas Mariana Junqueira, José Bonifácio e Visconde de Rio Branco
Ano de tombamento: 2007
– Escola Estadual Sinhá Junqueira
Endereço: rua Conselheiro Dantas, 358
Ano de tombamento: 2010
– Escola Estadual Dr. Guimarães Júnior
Endereço: rua Lafaiete, 584
Ano de tombamento: 2010
– Escola Estadual Fábio Barreto
Endereço: rua Amador Bueno, 220
Ano de tombamento: 2010
– Escola Estadual Otoniel Mota
Endereço: rua Prudente de Morais, 764
Ano de tombamento: 2010
– Edifício Diederichsen
Endereço: rua Álvares Cabral, 469
Ano de tombamento: 2005
– Quarteirão Paulista e Praça XV de Novembro
Endereço: rua XV de Novembro, 332, 354, 390 e 396
Ano de tombamento: 2010
– Sistema Viário e áreas verde e arquitetônica da antiga Fazenda Monte Alegre
Endereço: rua Cuiabá, 370
Ano de tombamento: 1994
– Theatro Pedro II
Endereço: rua Álvares Cabral, 370, Praça XV de Novembro
Ano de tombamento: 1982
Conppac
Lista elaborada pelo órgão municipal conta com mais de 100 imóveis sob proteção (clique para ver). Alguns, como a Cervejaria Paulista e a Catedral Metropolitana, também foram tombados pelo Condephaat.
O presidente do Conppac, Lucas Gabriel Pereira, explica que o órgão adota meios como análise e estudos para avaliar se um local tem ou não de ser tombado, levando em consideração a Lei Municipal Complementar 2799/2016.
“Inicialmente, verificamos os requisitos mínimos nos termos disposto na Resolução 3/2022 do Conppac, aprovada sob a gestão da presidência atual. Se presentes, é designada sessão para avaliação; após, o feito é encaminhado à Divisão de Patrimônio, responsável para dar prosseguimento nos estudos e diligências”, diz o presidente do órgão.
Pereira ressalta que o corpo técnico do Conppac é responsável por fazer o estudo e submeter o relatório sobre o local avaliado ao plenário do órgão. Na sequência, os conselheiros avaliam se acatam ou não o parecer.
“Foi pensando nisso que criamos a primeira resolução do conselho. Ela desafogou centenas de processos que estavam obstruindo a pauta do conselho”, conclui.
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