
Garapa é um termo muito comum na região de Ribeirão Preto, mas nem todo turista associa a palavra com o tradicional caldo da cana-de-açúcar, bebida doce que pode ser servida com ou sem limão e vai super bem com um pastel frito.
Os indígenas chamavam de garapa o suco de cana extraído com o objetivo de fermentação para produção de bebida alcoólica. É dele que vem a cachaça, o etanol e também o açúcar, produzido em outro processo.
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Em Ribeirão, porém, a garapa sai na hora do moedor e é servida gelada, movimentando negócios passados de geração para geração. Abel Garapeiro, por exemplo, sediado há cerca de quarenta no Calçadão, na esquina das ruas Tibiriçá e General Osório, recebeu do pai o negócio iniciado pelo avô em 1976.
Na família de João Garapeiro, outra estrela do Centro, instalado na esquina das ruas Álvares Cabral e São Sebastião, a clientela fiel acompanha a família desde 1955 – já são quase sete décadas!
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*Para marcar as comemorações dos 167 anos de Ribeirão Preto, o acidade on publica uma série com curiosidades e dados históricos da cidade. Ao todo, serão publicados 24 conteúdos, até o dia 19 de junho. Vamos falar de prédios históricos, de tradições, de números e de costumes dos moradores de Ribeirão Preto.